Mulher que ofendeu atendentes de mercado e agrediu policial vira ré

A mulher, de 52 anos, que cometeu injúria racial contra atendentes de um mercado e agrediu um policial militar no rosto, em Perdizes, na zona Oeste de São Paulo, tornou-se ré nesta terça-feira (13).

Rita Aparecida Longhini foi presa em flagrante posteriormente ofender um PM e dar um tapa na face do agente. O caso ocorreu no último dia 31 de julho. A 27⁠ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de SP aceitou a denúncia do Ministério Público, enviada na última sexta-feira (9). Rita continua presa.

A juíza responsável pelo caso, Sirley Claus Prado Tonello, concluiu que “há provas da materialidade delitiva e indícios suficientes” para que ela responda por um processo. Antes de agredir o policial, ela estava em uma unidade da rede de mercados Oxxo, quando ofendeu duas funcionárias com injúria racial, quebrou mercadorias e tentou agredir as atendentes. 

A ré se dizia filha de policiais federais e afirmou que uma das colaboradoras do estabelecimento, que são negras, era traficante de drogas e que ela não queria “gente desse tipo morando no bairro”.

Veja o momento em que a mulher realiza as ofensas.

A CNN entrou em contato com a resguardo de Rita Longhini e aguarda um posicionamento.

Relembre o caso

Em seguida ofender as funcionárias do Oxxo, a mulher voltou ao prédio onde mora, a respeito de 100 metros da loja.

A Polícia Militar foi acionada e solicitou que a suspeita descesse até a portaria. Ao descer, a mulher disse que estava sangrando e, ao ouvir do policial que iria ser levada para a delegacia, passou a ofendê-lo.

Durante a discussão, Rita vira de costas para tentar ir embora e o PM tenta segurá-la, momento em que ela vira e dá um tapa na face do agente. O policial derruba a mulher no pavimento e a imobiliza. Assista no vídeo. 

O agente acionou reforços, oito viaturas foram ao lugar e a mulher foi presa em flagrante.

O caso havia sido registrado no 21° DP (Ceasa) uma vez que injúria racial, injúria, resistência e desacato.

A rede Oxxo informou, em nota, que acionou imediatamente as autoridades competentes e que prestou todo o suporte aos colaboradores envolvidos.

As funcionárias do mercado, que foram vítimas, pediram a transferência de unidade, porque ficaram com pânico da mulher ser solta e voltar ao lugar, já que é vizinha da loja.

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios