TSE vai avaliar locais de maior abstenção, diz Cármen Lúcia à CNN

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, disse à CNN que a Justiça Eleitoral vai fazer uma avaliação sobre quais locais pelo país a continência no pleito foi maior. Segundo a magistrada, é preciso levantar características regionais que contribuíram para que o votante deixasse de votar.

“Não é porque no Brasil inteiro, que tivemos uma continência na média de 21%, que posso expor que, por exemplo, numa cidade pequena do interno de Minas Gerais o índice teria sido esse”, afirmou. “Haverá de ter município das quais índice teria sido maior”.

O primeiro vez da eleição de 2024 registrou a segunda maior continência em todo o país desde 1996. Murado de 33,8 milhões de brasileiros não votaram, o equivalente a 21,71% do totalidade de eleitores aptos.

A maior taxa de continência foi vista nas eleições de 2020, quando 34,2 milhões de brasileiros, 23,15% do totalidade, deixou de votar. O pleito daquele ano aconteceu no vértice da pandemia do novo coronavírus.

De harmonia com Cármen Lúcia, é preciso estimar o impacto de fatores locais para o fenômeno da continência.

“Tivemos a tragédia do Rio Grande do Sul esse ano penalizando enormemente a cidadania sul-rio-grandense. Isso impactou? Elevou o índice de continência? Porque houve pessoas que precisaram trespassar de mansão e não votaram. Não alteraram sua zona eleitoral. Tivemos a estiagem no Setentrião do Brasil. Qual foi o índice?”, declarou.

A presidente do TSE citou dados sobre a participação de eleitores das quais voto não é obrigatório. Segundo ela, a participação de jovens de 16 e 17 anos na eleição foi de mais de 93%. “Nós, os mais velhos, tivemos participação de menos de 50%”

No Brasil, o voto é facultativo para analfabetos, maiores de 70 anos e pessoas com idade entre 16 e 18 anos.

A ministra disse ainda que não é provável pensar o índice de continência uma vez que um tanto único para o país.

“Cada eleição precisa ser considerada num quadro em que vários fatores atuam”, afirmou. “Quanto mais consciente o votante fica de que seu comparência é definidor da política para os próximos quatro anos, mais ele é instado, e vai com exalo para essa eleição”.

Cármen ressaltou também que a continência no segundo vez é maior do que a do primeiro.

“Às vezes, não tendo no segundo vez alguém [candidato] que ele [eleitor] preferencialmente escolheria, pode ser um fator de desânimo, mas é um fator também de ânimo quem acha que se não for [votar], vai ser definido por outra pessoa”.

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