Discurso de “linha-dura“ do chavismo assusta países da AL

As ameaças feitas pelo líder chavista Diosdado Cabello a integrantes da oposição, em exposição feito na terça-feira (30) em plena Reunião Pátrio da Venezuela, tem influenciado na decisão de países latino-americanos de romper definitivamente com o regime de Nicolás Maduro e reconhecer Edmundo González Urrutia porquê vitorioso nas eleições presidenciais, segundo diplomatas de países vizinhos ouvidos em caráter reservado pela CNN.

Divulgado porquê o “número 2” do chavismo e representante da “linha-dura” do regime, Diosdado Cabello afirmou que o governo dará a “prelecção das lições” para a oposição e que “acabou a clemência criminal” no país.

“Vamos fodê-los”, disse Cabello, que é vice-presidente do Partido Socialista Uno da Venezuela (PSUV). Para um emissário latino-americano fundamentado em Brasília, é mormente grave o vestuário de esse exposição ter sido proferido na tribuna do Poder Legislativo.

Segundo esse diplomata, a percepção de que opositores estão sob ameaças crescentes pelo regime Maduro colabora para o reconhecimento de González Urrutia porquê vitorioso na Venezuela.

Cabello conclamou uma “união cívico-militar-policial” contra a oposição. Ele citou Maria Corina Machado, Henrique Capriles (candidato presidencial derrotado em 2013 contra Maduro) e Henry Ramos Allup (dirigente do partido Ação Democrática) porquê “ratos” que andam se escondendo do povo.

“Vamos dar-lhes a prelecção das lições. E oxalá surja, a partir daqui, uma verdadeira oposição no país”, afirmou Cabello.

De convénio com o líder chavista, acabaram-se os tempos de “perdão” porque, a cada “perdão” oferecido pelo governo para crimes atribuídos a opositores, surgiram novas “conspirações”.

“Acabou-se a clemência criminal. Serão acusados perante as autoridades competentes pelos mais altos delitos. E não haverá benefícios para nenhum deles. E nenhuma delas”, acrescentou Cabello, em referência indireta a Maria Corina Machado.

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