Essas pessoas têm que ser julgadas e punidas, diz Lula sobre incêndios criminosos no país
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, neste domingo (25), a punição de pessoas identificadas uma vez que responsáveis por incêndios criminosos no país.
Ele falou sobre o ponto durante visitante ao Núcleo Pátrio de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo). Ele estava escoltado da ministra Marina Silva, do Meio Envolvente.
“É importante que a gente tenha uma atuação séria na superfície da Justiça e na superfície da polícia para a gente iniciar a punir as pessoas que estão propagando incêndio. Porque se ele propagasse incêndio e causasse problema só para ele, tudo muito, ele quem propagou; mas, quando a fumaça ocupa o território pátrio. uma vez que está ocupando agora, causando problema de saúde, essas pessoas têm que ser julgadas, têm que ser punidas por irresponsabilidade”, declarou.
A reunião extraordinária foi convocada por Lula em seguida incêndios serem registrados em vários pontos do estado de São Paulo nos últimos dias. Os focos de incêndio no interno paulista causaram uma densa classe de fumaça, que se espalhou por outras áreas, incluindo municípios de Goiás e o Província Federalista.
Na visitante, Marina Silva afirmou que a investigação sobre as causas de incêndios é um trabalho “multíplice”. No caso de São Paulo, ela declarou que a Polícia Federalista está envolvida e abriu questionário para apurar a suspeita de ação criminosa. A ministra também defendeu a “punição réplica” nos casos em que o princípio do incêndio não for fortuito e tiver relação com a criminalidade.
“Em todas as situações em que há suspeita de incêndio criminoso, que está acontecendo no Pantanal, na Amazônia e possivelmente nesse processo que se desencadeou em São Paulo, está sendo feita uma investigação”, disse Marina.
Segundo o presidente do nstituto Brasílico do Meio Envolvente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, os incêndios identificados em São Paulo têm razão humana. Ele também informou que o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) contam com murado de 3 milénio brigadistas, que atuam em conjunto com as brigadas estaduais e municipais.
“Para nós, o que chamou muito a atenção – e por isso nós pedimos e a própria Polícia Federalista já tinha instaurado um questionário – foi os incêndios apareceram todos ao mesmo tempo [em São Paulo]. A gente sabe que 100% dos incêndios têm ação humana, mas, obviamente, também de vez em quando a gente encontra ações acidentais”, disse Agostinho.
Ele afirmou que não foram detectados incêndios causados por raios e que, de maneira universal, o órgão observou que as queimadas são resultados de ações de pessoas. Ou por outra, Agostinho disse que o Brasil vive “a maior seca da história”, que somada ao calor e ventos dificultam a prevenção e combate a incêndios.
Lula questionou o que é feito pela PF quando é revelado que um incêndio tem ação criminosa. Andrei Rodrigues, diretor-geral da corporação, informou que um questionário policial é instaurado e foi o que ocorreu no caso de São Paulo.
O director da PF afirmou que o questionário se soma a outros 29 que já tinham sido abertos para apurar causas de incêndios em outros biomas, uma vez que no Pantanal e na Amazônia.
Também acompanharam o presidente na reunião o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais; a primeira-dama Janja Lula da Silva; e o secretário pátrio de Resguardo Social, Wolnei Wolff.
Resguardo Social
No encontro, Lula destacou a influência de substanciar o trabalho de prevenção feito pela Resguardo Social. Ele afirmou que tem conversado com o comandante do Tropa, Tomás Paiva, para investir na capacitação de quem ingressa no serviço militar.
“Eu tenho conversado com o comandante do Tropa para que a gente aproveite os 70 milénio recrutas que entram todo ano nas Forças Armadas e prepare ele [o recruta] para a Resguardo Social para que, quando ele deixar o serviço militar, tenha especialidade e possa ser contratado pelas prefeituras das cidades onde ele mora”, declarou.
O presidente citou o caso do Rio Grande do Sul ao falar sobre as fragilidades nos serviços de Resguardo Social nos municípios, seja por falta de recursos ou de profissionais capacitados.
“O que a gente vai convencionar nos próximos anos é um transitivo enorme de jovens brasileiros preparados para Resguardo Social e, se os prefeitos contratarem, a gente vai ver que vai permanecer mais fácil”, disse.