Com TV concentrada em poucas candidaturas, internet e corpo a corpo viram foco de campanhas para aparecer
Entre os dez candidatos à Prefeitura de São Paulo, somente quatro (Ricardo Nunes, Guilherme Boulos, José Luiz Datena e Tabata Amaral) terão recta ao horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão, que se inicia no próximo dia 30.
Porquê escolha para driblar esse tropeço, as campanhas dos candidatos não contemplados pelo horário eleitoral têm apostado nas redes sociais e no corpo a corpo na capital paulista para catalisar pedestal aos nomes dos postulantes.
Para entender a estratégia de cada um, a CNN conversou com as campanhas de cada um dos seis candidatos que não estarão na TV e no rádio – Pablo Marçal (PRTB), Marina Helena (Novo), Altino Prazeres (PSTU), Bebetto Haddad (DC), João Pimenta (PCO) e Ricardo Sense (UP).
Pablo Marçal (PRTB)
Segundo Filipe Sabará, coordenador do projecto de governo de Marçal, em fala à CNN, a estratégia de campanha será focada basicamente nas redes sociais.
No Instagram, onde o candidato do PRTB acumula mais de 12 milhões de seguidores, são postados diversos cortes de entrevistas concedidas para podcasts e trechos de debates.
Marina Helena (Novo)
A forma que o Novo encontrou para impulsionar a campanha de sua candidata, a economista Marina Helena, é investir no “horário anti-político”.
“Durante a propaganda eleitoral, faremos o ‘horário anti-político’. Vamos mostrar porquê a propaganda eleitoral tenta convencer o sufragista e as mentiras que os candidatos contam”, disse Marina Helena através de sua assessoria.
Altino Prazeres (PSTU)
A estratégia do PSTU passa por aproximar-se das classes operárias, com o candidato do partido, o metroviário Altino Prazeres, visitando escolas, fábricas, estações de trem e metrô, além de ocupações na periferia da capital paulista.
“Da nossa secção, utilizaremos uma combinação de campanha junto aos trabalhadores em seus locais de moradia, trabalho e estudo, com a utilização das redes sociais para resguardo de uma escolha socialista para mudar São Paulo”, disse em nota a legenda.
Nas redes sociais, Altino acumula tapume de 11.000 seguidores.
Bebetto Haddad (DC)
O projecto do DC tem porquê ponto meão o uso de um estúdio de gravações responsável pela geração de materiais para as redes sociais do candidato da {sigla}, o ex-deputado federalista Bebetto Haddad, cujos perfis acumulam tapume de 600 seguidores.
“A estratégia é utilizar as equipes que nós temos de redes sociais e fazer com que a gente consiga ter o resultado esperado de, pelo menos, uma integração da campanha e de uma divulgação que seja suficiente para atingir os resultados que a gente aguarda, de uma forma universal”, explicou o coordenador Rubens Pavão.
João Pimenta (PCO)
A teoria do PCO é agrupar os esforços de campanha do jornalista João Pimenta na publicação e distribuição de material impresso, além do corpo a corpo nos bairros e do uso das redes sociais.
“Vamos concentrar os nossos esforços de publicação e de distribuição de material impresso. E vamos usar a força da militância nas redes sociais para fazer um trabalho, além de muitas atividades nos bairros, nas universidades, junto aos locais de trabalho, com a presença do nosso candidato e a nossa placa de vereadores”, detalhou o coordenador Antônio Carlos Silva.
Ricardo Senese (UP)
O programa da UP prioriza o corpo a corpo com os eleitores, estimulando a mobilização popular, além da participação em manifestações, atos e greves.
“Outra ação fundamental de nossa campanha é nossa presença nas ruas, distribuindo milhões de panfletos e realizando tribunas populares com nossos candidatos e lideranças. Através dessas ações, promovemos nosso programa de forma vigorosa e denunciamos os inimigos do povo, garantindo que nossas propostas e o socialismo sejam amplamente divulgados e debatidos”, esclareceu o partido em nota.
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