Análise: Oriente Médio pode ter evitado uma guerra mais ampla, por enquanto
Por quase um mês, as pessoas no Líbano e em Israel se prepararam para uma guerra mais ampla.
Um ataque mortal de foguetes do Líbano no mês pretérito na cidade de Majdal Shams nas Colinas de Golã ocupadas por Israel foi seguido por um ataque retaliatório israelense que matou o principal comandante do Hezbollah no sul de Beirute.
O poderoso grupo bravo pelo Irã prometeu responder. A ameaço desencadeou uma série de cancelamentos de voos em ambos os lados da fronteira, vários governos implorando para que seus cidadãos deixassem o Líbano e Israel e um esforço diplomático para evitar uma escalada que poderia desencadear um conflito regional.
Na manhã deste domingo (25), o Hezbollah entregou o que chamou de “primeira temporada” de sua resposta antecipada ao assassínio do comandante Fu’ad Shukr no mês pretérito, lançando centenas de drones e foguetes Katyusha, projéteis de pequeno alcance da era soviética, em direção a Israel.
O ataque, disse, buscava sobrecarregar os sistemas de resguardo aérea de Israel e penetrar caminho para seus alvos: 11 locais militares israelenses no setentrião de Israel e nas Colinas de Golã ocupadas. O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que todos os drones do Hezbollah foram interceptados.
Israel disse que havia atacado preventivamente alvos do Hezbollah durante a noite para evitar um ataque muito mais vasto, dizendo que atingiu muitos lançadores de foguetes no Líbano.
Três pessoas foram mortas nesses ataques israelenses, de tratado com o Ministério da Saúde libanês, que não distingue entre civis e combatentes.
O incêndio na fronteira na manhã de domingo (25) marcou uma escalada significativa em seguida 11 meses de hostilidades entre o Hezbollah e Israel. Mas os temores de uma guerra mais ampla parecem ter minguado, por enquanto.
Em Israel, as autoridades logo suspenderam as restrições de segurança no território mais ao setentrião do país, espargido uma vez que Subida Galileia. No Líbano, o Hezbollah disse que havia concluído os ataques a Israel pelo dia.
Isso sinaliza a retomada do conflito de baixa intensidade na fronteira. Também parece marcar a peroração de uma escalada antecipada do Hezbollah que levou o Oriente Médio, mais uma vez, à ourela de uma guerra totalidade.
O Hezbollah disse que esta foi a “primeira temporada” de sua resposta, mas foi escasso nos detalhes de um séquito. A frase pode ser retórica — o grupo é propenso a manter suas ameaças em crédulo.
Netanyahu fez uma promessa similar, em crédulo, neste domingo, dizendo: “Leste não é o termo do objecto.”
Mas enquanto a resposta prometida do Hezbollah parece estar em grande segmento fora do caminho, Israel deve continuar a esperar que outra ameaço aconteça: a “vingança” prometida pelo Irã pelo assassínio do gerente do Hamas, Ismail Haniyeh, no Teerã, que ele atribuiu a Israel.
Uma região no limite
Posteriormente os ataques em Beirute e Teerã no final do mês pretérito, oficiais de lucidez ocidentais e israelenses, diplomatas e analistas se esforçaram para desenredar uma vez que seriam as retaliações prometidas pelo Irã e seu parceiro não estatal mais poderoso.
Isso desencadeou uma diplomacia com os Estados Unidos, o Reino Unificado e a França pedindo ao Hezbollah e ao Irã que exercessem contenção. E pareceu apressar outra rodada de negociações sobre um tratado de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza, em uma tentativa de evitar outra escalada do eixo liderado pelo Irã, que repetidamente condicionou a interrupção de seus ataques a Israel e seus aliados ao termo da ofensiva israelense em Gaza.
As negociações para fechar a guerra continuam a se movimentar em um ritmo glacial, apesar dos intensos esforços diplomáticos dos EUA. Mas a última escalada mostrou que nem o Irã nem seus grupos de combate não estatais aliados na região podem suportar a perspectiva de uma guerra mais ampla.
O Hezbollah prometeu repetidamente retaliar qualquer ataque israelense em Beirute com um ataque aos principais centros urbanos de Israel.
No entanto, seja por design ou devido aos alegados ataques preventivos de Israel, ele ficou aquém dessa ameaço.
Seus alvos declarados permanecem dentro da dimensão de fronteira que tem sido o lugar das hostilidades desde outubro e os foguetes de pequeno alcance da era soviética que ele usou têm sido um pilar dos ataques do Hezbollah às forças israelenses por décadas.
O risco de um conflito totalidade parece ser significativamente menor em seguida o lume cruzado deste domingo.
No entanto, a ameaço ocasião do Irã continuará a contribuir para a guerra de nervos que definiu grande segmento do conflito de insignificante intensidade entre o eixo liderado por Teerã e Israel, e a região permanecerá no limite enquanto a guerra em Gaza continuar.
Quem é Ismail Haniyeh, líder político do Hamas morto no Irã
