Rede de unidades básicas de saúde garante atendimento a pessoas em situação de rua

Ser atendido por profissional de saúde, receber medicamentos, fazer um curativo, tomar vacina, tratar os dentes, receber atenção psicossocial, escoltar uma doença crônica, iniciar um tratamento ou receber encaminhamento para um técnico. A ampla oferta de serviços da rede de 176 unidades básicas de saúde (UBSs) do Província Federalista
acolhe toda a população, incluindo as pessoas em situação de rua, que muitas vezes não dispõem de um comprovante de residência, por exemplo.

“O atendimento em unidade de saúde é um recta e é reservado a essa população”, afirma a gerente de Serviço Social da Secretaria de Saúde do DF (SES), Mariana Mota. O guarida a esse público é uma das atribuições dos 232 assistentes sociais do quadro de servidores da pasta. O trabalho vai desde identificar situações de vulnerabilidade, uma vez que exiguidade de documentos, até esclarecer sobre direitos e serviços oferecidos pelo poder público, uma vez que Favor de Prestação Continuada (BPC), o Cartão Prato Pleno ou a reverência das unidades de guarida, por exemplo. “Comunicamos às unidades da política de assistência social a reverência de pacientes que possuem perfil para chegada aos benefícios e serviços”, complementa a gerente.

Os serviços de saúde também são assegurados. Lotada na UBS 6 de Taguatinga
, próxima à Rossio do Relógio e à ampla espaço mercantil da região administrativa, a assistente social Verônica de Andrade conta que essa mobilização da equipe tem por finalidade confirmar o atendimento a pessoas em situação de rua.

“Nossos servidores são treinados para prometer o chegada à saúde e oferecer os serviços”, explica. As principais demandas são pontuais, uma vez que troca de curativos e atendimento odontológico, porém, as equipes trabalham para prometer atendimento integral.

Unidades de atenção especializada, uma vez que ambulatórios, policlínicas, unidades do Núcleo de Atenção Psicossocial (Caps) e hospitais também fazem secção da rede de atendimento a pessoas em situação de rua, sendo que as unidades do Caps e hospitais têm serviços de porta ocasião, isto é, de atendimento a quem for até o lugar.

“Às vezes o paciente chega pedindo ajuda, sem saber que já se trata de um recta assegurado”, diz a assistente social Joelma Santos, do Hospital Regional de Taguatinga (HRT). Mais uma vez, o papel da servidora é esclarecer sobre a oferta de serviços, explicar os direitos do cidadão e prometer o atendimento.

A SES conta com sete equipes do Consultório na Rua, com atuação itinerante por todo o Província Federalista, servindo uma vez que porta de ingresso para todos os serviços de saúde.

*Com informações da SES

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