Ministra da Espanha chama ação de Israel em Gaza de ‘genocídio’

Bashar TALEB

Jovem palestino diante de vivenda destruída por bombardeio israelense em Nuseirat, na Tira de Gaza, em 23 de maio de 2024

A ministra da Resguardo da Espanha
, Margarita Robles
, classificou a ofensiva de Israel
na  Tira de Gaza
de um “verdadeiro genocídio”. A enunciação aconteceu neste sábado (25), em entrevista à televisão pública TVE. Até a publicação desta material, o governo israelense não havia se pronunciado.

A enunciação aumenta a tensão entre os países. Na última quarta-feira, em um movimento coordenado, Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram que vão reconhecer o Estado palestino uma vez que um membro soberano da comunidade internacional a partir desta terça-feira (28)
. Em resposta, Israel convocou embaixadores dos três países para consulta. 

Na entrevista deste sábado, a ministra espanhola garantiu que o movimento não é um ataque Israel, ressaltando que foi feito para ajudar a “completar com a violência em Gaza”. “Isto não é contra ninguém, isto não é contra o Estado israelense, isto não é contra os israelenses, que são pessoas que respeitamos”, pontuou Robles.

“Genocídio”

A ministra da Espanha não é a primeira a falar que Israel comete um “genocídio” contra a população palestina. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
, por exemplo, entrou em rota de colisão com o governo israelense em seguida uma enunciação semelhante. Gustavo Petro (Colômbia) e outros líderes também já fizeram a mesma arguição. 

Saldo da guerra

De contrato com as autoridades de saúde de Gaza, a operação israelense já matou 36 milénio palestinos, sendo a maioria mulheres e crianças. Nos últimos dias, Israel passou a bombardear Rafah, cidade situada ao Sul de Gaza e que está concentrando a maior segmento da população neste momento. 

Os ataques foram condenados pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). Na segunda-feira (20), inclusive, o procurador do TPI Karim Khan disse que solicitou mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, contra seu gerente de resguardo, Yoav Gallant.

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