
FMI chega a acordo com Equador para crédito de US$ 4 bilhões
O presidente do Equador, Daniel Noboa, em Machala, Equador, em 23 de abril de 2024
Ariel Suárez
O corpo técnico do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Equador “chegaram a um concórdia” para um empréstimo de muro de 4 bilhões de dólares (20,6 bilhões de reais na cotação atual) ao longo de quatro anos, informou a instituição financeira em um enviado.
Ambas as partes “chegaram a um concórdia a nível de pessoal (técnico) sobre um programa de 48 meses de políticas econômicas e reformas estruturais (…) no contextura do Serviço Ampliado do Fundo (SAF)”, mas ainda está sujeito à aprovação do parecer de governo da organização, detalha o FMI em enviado publicado nesta quinta-feira (25).
O SAF permite emendar deficiências financeiras estruturais a longo prazo.
Em um contexto macroeconômico “reptante”, o novo concórdia ajudará o país a “promover um desenvolvimento poderoso e inclusivo, protegendo ao mesmo tempo os mais vulneráveis”, acrescenta o FMI.
O Equador está satisfeito porque permitirá ao país ter aproximação a “novos recursos”, afirma o Ministério da Economia em enviado.
Os fundos “ajudarão a sustentar a segurança dos cidadãos, promover obras públicas, prometer a proteção social e orientar o país no caminho do desenvolvimento econômico inclusivo que gera mais oportunidades de tarefa”, acrescenta.
O governo do presidente equatoriano Daniel Noboa solicitou há semanas a introdução de negociações com o Fundo, em meio a uma guerra contra gangues criminosas ligadas ao tráfico de drogas que, porquê ele reconheceu, “custa quantia”.
O país está localizado entre a Colômbia e o Peru, os principais produtores mundiais de cocaína.
– “Um projecto sólido” –
Para obter recursos, o governo equatoriano vai aumentar a partir de abril o Imposto sobre Valor Associado (IVA), que passará de 12% para 15%, com o objetivo de recepcionar muro de 1,3 bilhão de dólares anuais (6,7 bilhões de reais).
As autoridades equatorianas “desenvolveram um projecto sólido e começaram a tomar medidas políticas importantes para enfrentar a situação fiscal e de liquidez”, afirma Varapat Chensavasdijai, dirigente da missão do FMI no Equador, citado na nota.
“O corpo técnico do FMI saúda os esforços de reforma das autoridades para ajudar a substanciar a sustentabilidade fiscal, preservar a segurança macroeconômica e promover uma economia mais poderoso e inclusiva”, acrescentou.
O Equador espera que oriente ano a economia pátrio cresça 0,8%, a inflação fique em 2,1% e o déficit fiscal ronde os 4,8 bilhões de dólares (24,7 bilhões de reais). O FMI está menos otimista e prevê um aumento do PIB de 0,1% em 2024.
No pretérito, o FMI recomendou que o país latino-americano reduzisse os subsídios aos combustíveis, uma opção que Noboa considerou, mas parece ter descartado, dizendo que não tocará nos subsídios ao gás ou ao diesel.
O governo equatoriano se limitou a manifestar que preparou um projecto para que os subsídios aos combustíveis sejam distribuídos a quem mais precisa.
A possibilidade de expulsar os subsídios aos combustíveis causou violentas manifestações indígenas anos detrás.
A poderosa Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), que participou de revoltas que derrubaram três governantes entre 1997 e 2005, encurralou os ex-presidentes Lenín Trigueiro (2017-2021) e Guillermo Lasso (2021-2023) ao anunciarem aumentos nos preços dos combustíveis.
O Equador já assinou outros acordos com o FMI no contextura do mecanismo do Serviço Ampliado. O último deles foi em 2020 para se restabelecer dos efeitos da pandemia, no valor de 6,5 bilhões de dólares (33,7 bilhões de reais na cotação da estação) ao longo de 27 meses.