Pacheco diz que pedidos de impeachment serão avaliados com “prudência“ para não permitir “esculhambação”

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta sexta-feira, que terá “muita prudência” para determinar pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federalista (STF).

“Eu, uma vez que presidente do Senado, depois de três anos e sete meses, vou ter muita prudência em relação a esse tipo de tema para não permitir que esse país vire uma esculhambação de quem quer completar com ele”, afirmou o senador.

Pacheco esteve em Belo Horizonte nesta sexta, em agenda na Universidade Federalista de Minas Gerais (UFMG), onde recebeu uma homenagem.

A certeza do senador foi feita posteriormente jornalistas o questionarem sobre uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo. O veículo aponta que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora dos ritos oficiais para investigar bolsonaristas.

Pacheco defendeu a liberdade de prensa e o cumprimento do devido processo lícito, mas afirmou que a reportagem não é suficiente para ter a “noção exata” dos acontecimentos. “Isso é um entendimento que caberá ao Judiciário determinar, ao Ministério Público”.

“É muito importante ter prudência, deixar as instâncias examinarem essa situação, mas eu quero ressaltar a minha crédito no poder Judiciário, a minha crédito nas instituições brasileiras, a premência do combate ao delito organizado e essa criminalidade que foi instituída no Brasil para poder minar a nossa democracia”, afirmou o parlamentar.

Pedidos de impeachment

Depois a reportagem da Folha, deputados e senadores da oposição passaram a reunir assinaturas para pedir o impeachment de Moraes. O Senado Federalista já tem ao menos 47 pedidos de destituição de magistrados da Suprema Namoro. Moraes é o recordista, com 22 pedidos protocolados.

Pacheco afirmou que secção dos parlamentares que pedem impeachment de ministros buscam a “lacração de rede social, o engajamento pautado no desequilíbrio, pautado em medidas de rupturas”.

Para o presidente do Senado, esse grupo “se calou” posteriormente a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões monocráticas dos ministros da Suprema Namoro. O texto, de autoria de Pacheco, foi reconhecido no Senado em 2023, mas só teve despacho na Câmara neste mês.

“Tenho responsabilidade com o meu incumbência, com a democracia, com o estado democrático de recta, com o estabilidade do Brasil. Qualquer medida drástica de ruptura entre Poderes nesse momento afeta a economia do Brasil, a inflação, o dólar, o desemprego, o nosso desenvolvimento”, disse o senador.

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