Biden quer nova ligação com Lula sobre crise na Venezuela
A Lar Branca pediu ao Palácio do Planalto um novo telefonema entre os presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir o agravamento da situação na Venezuela.
Diplomatas dos Estados Unidos e do Brasil trabalham, neste momento, para concertar uma data para essa conversa entre os dois. Segundo relatos feitos à CNN, havia uma expectativa para que Lula e Biden se falassem antes da Convenção Democrata, que sacramentou a candidatura de Kamala Harris à Lar Branca.
Uma vez que não foi verosímil conciliar as agendas dos dois presidentes, os contatos foram retomados a término de marcar uma data para a relação, que pode ocorrer nos próximos dias.
No dia 30 de julho, logo posteriormente as eleições na Venezuela, Lula e Biden se falaram muro de meia hora por telefone. Na ocasião, eles concordaram sobre a valor da apresentação das atas eleitorais — o que nunca ocorreu.
Uma descrição paralela da oposição, com base nos boletins de urnas e divulgada em site público, apontou vitória folgada de Edmundo González Urrutia contra Maduro.
Nesta semana, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou a vitória de Maduro, apesar das suspeitas da comunidade internacional de fraude nas eleições.
Interlocutores da diplomacia brasileira, no entanto, afirmam que não há hipótese do governo reconhecer a vitória do Maduro sem a apresentação das atas eleitorais — divididas por seções geográficas.
O cenário é estimado uma vez que obscuro e pode se exacerbar nos próximos meses com a proximidade da data de início do novo procuração, em janeiro, encurtando a janela da oposição venezuelana para contrariar os resultados.
Reservadamente, diplomatas brasileiros avaliam que, ainda que a teoria de novas eleições seja imperfeita, parece ser a única que traria qualquer progressão. Essa resguardo já foi feita de forma pública pelo assessor peculiar da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, e pelo próprio presidente Lula.
Os posicionamentos não têm agradado o regime de Nicolás Maduro, mas ao mesmo tempo fontes brasileiras pontuam que o Brasil e a Colômbia são os últimos interlocutores que restaram no qual ele podem encarregar.
Lula também está em contato permanente com o colombiano Gustavo Petro para definir os passos seguintes. Os dois países estão próximos de divulgarem uma novidade posição solene conjunta.
O chanceler Mauro Vieira e o secretário de Estado americano, Antony Blinken, conversaram pela última vez no início da semana passada. Eles trataram da solução que os Estados Unidos propuseram na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre Venezuela, incorporando algumas sugestões brasileiras.
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