Ações do governo não são suficientes por conta de queimadas não naturais, diz secretário de Controle do Desmatamento

O secretário de Controle do Desmatamento, André Rodolfo de Lima, em entrevista ao CNN 360°, abordou a crescente preocupação com a seca na Amazônia, destacando os esforços do governo e os desafios persistentes.

Segundo Lima, as medidas governamentais têm sido cruciais para evitar um cenário ainda mais dramático.

“Sem as ações do governo, a região estaria vivendo um drama ambiental ainda maior”, afirmou.

O secretário ressaltou uma redução significativa no desmatamento: “Esse governo, nesses 18 primeiros meses, já reduziu o desmatamento em toda a Amazônia, comparando com os períodos anteriores, em mais de 60%”.

Desafios persistentes

Apesar dos avanços, Lima enfatizou que as ações não são suficientes devido às queimadas não naturais.

“Não adianta triplicar o número de brigadistas, nós não vamos conseguir colocar todo o tropa, a Polícia Federalista, o Ibama, o ICMBio, para inspeccionar rancho a rancho, sítio a sítio, herdade a herdade”, explicou.

O secretário alertou sobre a seriedade da situação: “Uma queimada de maneira descontrolada pode se tornar um imenso sinistro ambiental”.

Ele ressaltou a vastidão do território amazônico e a dificuldade em revestir toda a extensão com as brigadas disponíveis.

Mudança de comportamento

Lima fez um apelo à população, enfatizando a premência de uma mudança de mentalidade: “Não dá mais para agir porquê nos anos anteriores, de usar queimada de qualquer maneira. Nessa temporada de seca é preciso queimada zero na Amazônia, sob pena da gente não dar conta de virar esse quadro”.

O secretário também mencionou outros fatores que contribuem para a devastação da floresta, porquê o mina ilícito, a extração ilícito de madeira e os ataques a terras indígenas.

Ele destacou a prestígio das ações de fiscalização, devastação de garimpos ilegais e desintrusão de territórios indígenas realizadas pelo governo.

Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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