Embaixador do Brasil não deve voltar a Israel, diz Celso Amorim

O emissário do Brasil em Israel
, Frederico Meyer
, não deve voltar ao seu posto. A certeza foi feita pelo assessor peculiar da Presidência, Celso Amorim
, nesta sexta-feira (23). 

Meyer foi chamado de volta para o Brasil
posteriormente o chanceler israelense, Israel Katz, chanceler israelense, dar uma bronca pública em Meyer no Museu do Sacrifício, em Jerusalém.

Segundo Celso Amorim, o retorno de Meyer ao função de emissário é improvável, já que ele foi “humilhado”. “Não havia opção, nosso emissário foi humilhado. Acho que ele não volta. Se vai outro, não sei. Mas ele não volta. Ele foi humilhado pessoalmente e, com isso, o Brasil foi humilhado”, declarou. 

Crise diplomática

A situação conflituosa entre os países começou posteriormente o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
confrontar os ataques feitos por Israel em Gaza com as atitudes do ditador Adolf Hitler durante a 2ª Guerra Mundial. A enunciação ocorreu em fevereiro deste ano. 

Na ocasião, o chanceler israelense convocou Meyer para uma reunião, mas acabou dando uma bronca pública no chanceler. Ele também  chamou o presidente de brasílico de “persona non grata”.

Imediatamente, o governo brasílico chamou Meyer de volta ao país. Desde portanto, Brasil e Israel não se desculparam e permaneceram em crise diplomática. 

O Brasil, inclusive, decidiu concordar oficialmente a denúncia feita pela África do Sul ao Tribunal Penal Internacional (TPI). A ação diz que o governo de Israel promove um genocídio contra os palestinos na Fita de Gaza.

Tribunal de Haia

Procurador do TPI, Karim Khan disse, nesta segunda-feira (20), que solicitou  mandados de prisão
contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu
, contra seu superintendente de resguardo, Yoav Gallant, e contra três líderes do grupo terrorista Hamas.

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