PMs viram réus acusados de matar homem desarmado

Reprodução/Polícia Militar do Estado de São Paulo

Policiais da Rota durante Operação Escudo

O  Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP)
aceitou, nesta quarta-feira (24), a denúncia do Ministério Público (MP) contra dois da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)
, a tropa de escol da PM paulista. Ambos se tornaram réus por matar um varão desmanchado, em 29 de julho de 2023, durante a Operação Escudo
, realizada no Guarujá, em São Paulo. 

A denúncia afirma que os policiais Rafael Perestrelo Trogillo e Rubem Pinto Santos teriam matado Jefferson Ramos Diogo, de 34 anos, com quatro tiros que atingiram queixo, costas, perna esquerda e braço recta, em uma favela localizada na rua Quatro.

Aliás, os dois agentes da Rota são acusados de plantar uma revólver no lugar do assassínio. Segundo o testemunho dos policiais, o varão teria assinalado uma arma aos policiais posteriormente divisar a viatura em que estavam. Depois disso, eles teriam disparado oito tiros de fuzil contra a vítima.

No Boletim de Ocorrência, ambos afirmaram que Jefferson não conseguiu reagir. Porém, o B.O foi atualizado, contendo a informação “troca de tiros”. Com as versões conflitantes, o MP decidiu denunciar os agentes. 

Esta não é a primeira vez que agentes da Operação Escudo viram réus. Em dezembro, dois policiais foram denunciados por um duplo homicídio no Guarujá

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