Israel nega ter enterrado centenas de palestinos em hospital de Gaza

(21 abr) Corpos em hospital de Khan Yunis

O Tropa de Israel negou nesta terça-feira (23) a delação de que enterrou corpos de centenas de palestinos em um hospital da Filete de Gaza, e explicou que exumou corpos para verificar se havia reféns entre eles, antes de voltar a sepultá-los.

“As acusações de que as Forças de Resguardo de Israel (FDI) enterraram corpos de palestinos são infundadas”, afirmou o Tropa.

“Durante sua operação no hospital Nasser”, em Khan Yunis, “para tentar localizar reféns e desaparecidos, foram cuidadosamente examinados corpos enterrados por palestinos, e somente nos locais onde os serviços de lucidez indicavam a verosímil presença de reféns”, acrescentou o Tropa, garantindo que “a pundonor dos falecidos foi preservada”.

“Os corpos examinados, por não serem de reféns, foram devolvidos aos seus lugares”, explicou.

A Resguardo Social da Filete de Gaza disse ontem que, desde sábado, murado de 340 cadáveres haviam sido exumados e enterrados pelas forças israelenses em valas comuns no hospital Nasser, no sul do território palestino. Alguns deles estariam com as mãos amarradas nas costas. A ONU exigiu uma investigação internacional sobre essas denúncias.

“Obviamente, imagens de valas comuns em universal são profundamente perturbadoras, mas não tenho porquê confirmar a sua autenticidade”, reagiu o porta-voz do Juízo de Segurança Vernáculo dos Estados Unidos, John Kirby.

Os hospitais de Gaza foram frequentemente alvos de operações militares israelenses desde o início da guerra, por serem considerados bases do movimento islamista Hamas.

O conflito começou em 7 de outubro, com uma invasão de militantes islamistas que mataram murado de 1.170 pessoas no sul de Israel e sequestraram murado de 250, de tratado com uma escrutinação da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Em seguida uma troca de reféns por prisioneiros palestinos durante uma trégua de uma semana no final de novembro, 129 pessoas permanecem cativas em Gaza, das quais 34 teriam morrido, segundo autoridades israelenses.

A ofensiva israelense deixou até o momento 34.183 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas desde 2007.

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