Entenda como funciona a radioatividade

Átomos instáveis emitem radiação para se tornarem mais estáveis (Imagem: VectorMine | Shutterstock)

Entenda uma vez que funciona a radioatividade

A radioatividade é um processo originário em que átomos instáveis emitem radiação para se tornarem mais estáveis. Pierre e Marie Curie começaram a estudar a radioatividade a partir dos sais de urânio. Eles perceberam que todos os sais tinham a capacidade de impressionar chapas fotográficas e, com isso, concluíram que o urânio (U) era responsável por qualquer tipo de
emissão química

. Para realizar o estudo, o par purificou os sais de urânio a partir do minério Pechblenda (U30). Ao termo, constataram que as impurezas eram mais radioativas que o próprio metal.

Decaimento nuclear

Os átomos de alguns elementos químicos, uma vez que urânio, cobalto, rádio e iodo, são muito instáveis. Para sossegar essa instabilidade, emitem partículas do núcleo do corpúsculo. Esse
processo

é sabido uma vez que desintegração ou decaimento nuclear.

A segurança do núcleo atômico é determinada pelo número de tamanho (A) e só é rompida nos átomos com número de tamanho muito grande. A partir do polônio (PO, A = 84), todos os elementos têm instabilidade.

Desintegração radioativa

Quando ocorre a desintegração, os núcleos liberam radiação em forma de partículas Início (α), Beta (β) e raios Gama (γ).

1. Desintegração Início

Emite partículas Início (α), carregadas positivamente com trouxa 2+. É formada por 2 prótons e 2 nêutrons expelidos do núcleo.

1ª Lei da Radioatividade (Lei de Soddy):
quando um núcleo emite uma partícula Início (α), seu número atômico diminui 2 unidades, e seu número de tamanho diminui 4 unidades.

2. Desintegração Beta

Emite partícula Beta (β), formada por um elétron que, por estar instável, é atirado em altíssima velocidade para fora do núcleo.

2ª Lei da Radioatividade (Lei de Soddy – Fajans – Russel):
quando um núcleo emite uma partícula Beta (β), seu número atômico aumenta 1 unidade, e seu número de tamanho não se altera.

3. Desintegração Gama

As emissões Gama (γ) não são partículas, mas ondas eletromagnéticas. Elas possuem um poder de penetração maior que a Início e a Beta. As ondas Gama conseguem terçar até 20 cm no aço e 5 cm no chumbo. Por esse motivo, tais emissões são muito perigosas do ponto de vista fisiológico, podendo danificar tecidos vivos e até matar.

A emissão Gama (γ) não altera o número atômico nem o número de tamanho. O rádio (A = 226), por exemplo, se transforma em radônio (A = 222), emitindo radiação Gama e partículas Início (α).

Efeitos da radioatividade

No ser humano, as consequências dependem da quantidade e do tipo de radiação acumulada no organização. A radioatividade é inofensiva para a
vida humana

em pequenas doses; em excesso, entretanto, pode provocar diversos tipos de lesões no organização (sistema nervoso, aparelho gastrointestinal, medula óssea etc.) e levar à morte (por meio da leucemia ou outro tipo de cancro).

A radiação é impossível de ser percebida, pois, no momento do impacto, não ocorre dor ou lesão visível. Ela ataca as células do corpo, alterando os átomos e sua estrutura. Isso provoca danos biológicos no funcionamento do
corpo

com o tempo, percebidos a limitado ou longo prazo. Os herdeiros (filhos e netos) das pessoas que foram afetadas pela radioatividade também podem suportar modificação genética.

Por Tao Consult

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