Mercado livre de energia recebeu 16 mil novos consumidores até agosto, diz CCEE
O mercado livre de força brasílio registrou a adesão de 16.010 novos consumidores entre janeiro e agosto, mantendo o fluxo recorde e que já supera em duas vezes as migrações acumuladas no ano pretérito inteiro, segundo balanço divulgado pela Câmara de Comercialização de Pujança Elétrica (CCEE) nesta segunda-feira (23).
A instituição apontou que, em agosto, o envolvente de contratação livre (ACL) registrou 2.533 novas adesões, volume três vezes maior do que o verificado no mesmo mês de 2023, na esteira da liberalização do mercado para todos os consumidores ligados em subida tensão a partir de janeiro deste ano.
“São empresas e pessoas que perceberam a possibilidade de ganharem competitividade e previsibilidade financeira. Com a procura maior, a CCEE também tem se devotado ainda mais para projetos que visem a simplificação dos processos de transmigração, a término de tornar a experiência desses novos consumidores a melhor verosímil”, afirmou o presidente da CCEE, Alexandre Ramos, em nota.
Desde o início deste ano consumidores de subida tensão com fardo subalterno a 0,5 megawatt médio podem transmigrar do mercado regulado, das distribuidoras, para o livre, contratando força elétrica diretamente de um fornecedor, selecção antes conseguível somente a indústrias e outros grandes consumidores.
Segundo a CCEE, 72,6% dos novos entrantes no envolvente livre são pequenas e médias empresas, uma vez que padarias, supermercados, farmácias e escritórios, que aderiram à categoria “varejista”. Nesse protótipo, uma comercializadora de força fica responsável pela representação dos contratos dessa empresas na CCEE.
O levantamento aponta que os setores de transacção e serviços vêm puxando a fileira das migrações e são responsáveis por quase 50% do totalidade, seguidos pelos segmentos de manufaturados e a indústria alimentícia.
No ramo de Serviços, o destaque são os segmentos de condomínios prediais (479 migrações no ano) e hotéis e similares (450). No transacção, os supermercados (1.248) e os postos de combustíveis (619) lideram o ranking.
A CCEE informou ainda que iniciará, ainda em setembro, a tempo de testes para um novo protótipo de troca de informações entre distribuidoras, comercializações e a própria organização, “inovação que irá revolucionar o setor e preparar o terreno para a lisura integral do envolvente livre, quando nascente progresso for possibilitado pela regulação”.