
Homem condenado a 170 anos de prisão prova inocência e é solto
Varão sentenciado injustamente a 170 anos de prisão consegue provar sua inocência e é recebido pela mãe ao trespassar da cárcere
Nesta última terça-feira (14), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) inocentou um varão preto sentenciado a mais de 170 anos de prisão, que já estava represado há mais de 12 anos por uma série de estupros na Grande São Paulo.
Em 2012, Carlos Edmilson da Silva foi sentenciado pela Polícia com base somente em reconhecimento por foto, sem provas de DNA. Mais de dez anos depois, o examinação que lhe foi refutado na idade da pena foi importante para provar sua inocência.
Além do examinação, a atuação da Superintendência da Polícia Técnico-Científica em colaboração com o Innocence Project Brasil – um projeto que procura volver erros judiciário – foi fundamental para anular a pena.
Carlos tinha 24 anos quando foi recluso em 2012, réu de exagerar de 10 mulheres em Barueri, na Grande São Paulo. As vítimas identificaram Carlos através de fotos, o que bastou para que ele fosse represado sem a realização do examinação de DNA.
Na última sexta (17), ele deixou a Penitenciária de Itaí e foi recebido pela mãe, Ana Maria da Silva. “Eles não acreditaram na minha termo, mas Deus sabe o que faz”, disse emocionado.
Innocence Project Brasil
Antes mesmo da chegada do grupo Innocence Project Brasil, duas acusações contra Carlos já haviam sido revertidas. Ao longo de 10 anos, a organização reuniu provas que provassem sua inocência nas outras acusações.
Além do grupo, a saída de Carlos da prisão contou com o espeque do Ministério Público, que solicitou a conferência entre os exames de DNA do réu com as amostras coletadas nas vítimas na idade dos crimes. A estudo descartou Carlos porquê responsável dos crimes.
Verdadeiro responsável dos crimes estava na mesma penitenciária que Carlos
Com a liberdade de Carlos, a investigação procurou pelo verdadeiro responsável dos crimes – e não demorou muito para que ele fosse encontrado, por fim, também estava na Penitenciária de Itaí.
O Núcleo de Biologia e Bioquímica do Instituto de Criminalística (IC) identificou José Reginaldo dos Santos Neres, 34, porquê o verdadeiro responsável dos crimes. Ele já cumpria pena por roubos, e teve seu material genético encontrado em cinco das dez vítimas – a outra metade não realizou o examinação sexológico.
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