Ouro supera US$ 2,5 mil por onça e bate recorde histórico

YASSER AL-ZAYYAT

Barras de ouro são expostas em uma loja no meio da cidade do Kuwait em 20 de maio de 2024. O metal é considerado um investimento seguro.

YASSER AL-ZAYYAT

A cotação do ouro, um ativo considerado seguro, bateu, nesta sexta-feira (16), um recorde histórico, ultrapassando 2.500 dólares (muro de R$ 13,7 milénio) por onça, devido à perspectiva de um galanteio nas taxas de juros nos Estados Unidos e aos riscos geopolíticos globais.

Por volta das 11h de Brasília, a onça do metal amarelo operava em subida de 1,24%, para 2.487,50 dólares (muro de R$ 13,6 milénio), em seguida ter atingido um pico histórico de 2.500,16 dólares. O recorde anterior datava de meados de julho.

O preço do ouro foi impulsionado pela publicação de dados que mostram o grave dinamismo do setor de construção de novas moradias nos Estados Unidos em julho, uma novidade sinalização negativa para a economia do país.

Diante dos temores de recessão na maior economia do mundo, os mercados reforçaram suas expectativas de cortes nas taxas pelo Federalista Reserve (Fed), o banco meão americano.

“A potente queda dos rendimentos dos títulos” e do dólar, “no contexto das expectativas de cortes nas taxas pela Fed, está beneficiando ativos com rendimentos nulos ou baixos”, porquê o ouro, explica Fawad Razaqzada, comentador do City Índice.

Ou por outra, o ouro continua sendo “procurado porquê ‘ativo de refúgio’ em um contexto geopolítico tenso”, destaca Carsten Fritsch, comentador do Commerzbank.

No Oriente Médio, a comunidade internacional intensifica os esforços diplomáticos para conseguir uma trégua na Fita de Gaza em seguida dez meses de guerra entre Israel e o movimento islamista Hamas.

As conversas também visam evitar um conflito regional, em seguida as ameaças contra Israel por segmento do Irã, que jurou vingar a morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, assassinado em um ataque atribuído aos israelenses no dia 31 de julho, em Teerã.

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