
Eleitores democratas, divididos e ansiosos após desistência de Biden
Visitantes em frente à Lar Branca, em Washington, em seguida o pregão da desistência de Joe Biden de disputar a reeleição, em 21 de julho de 2024
SAMUEL CORUM
Para muitos, a desistência da candidatura à reeleição do presidente americano, Joe Biden, era certa. Mas de Novidade York a Míchigan, muitos eleitores democratas estão ansiosos e sentem uma vez que se tivessem pulado no barranco.
A notícia chegou na tarde de domingo. Depois de três semanas de especulações sobre sua acuidade mental e sua saúde física, o 46º presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 81 anos, por término jogou a toalha.
Ele não tentará a reeleição em 5 de novembro contra o ex-presidente republicano Donald Trump, considerado um risco para a democracia por milhões de eleitores progressistas.
“Estou atônita e feliz, porque finalmente a decisão foi tomada, e agora o Partido Democrata pode encontrar uma solução”, diz à AFP Barb Katz, professora aposentada que visitava o Museu Presidencial Gerald Ford – e sua reprodução do Salão Oval – em Grand Rapids, Míchigan, quando a notícia apareceu nos celulares.
Ao mesmo tempo “triste” e “aliviado”, seu marido, Seth, de 61 anos, lamenta que Biden, que prometia ser um presidente de transição, não tenha pretérito o bordão “há dois anos”.
Para Tayaba Zahra, advogada entrevistada no bairro nova-iorquino do Harlem, “sua atuação” no debate televisionado de 27 de junho que deu origem à crise “foi um fiasco”.
“Acho que deixou a opinião pública muito nervosa com sua ingresso na corrida presidencial uma vez que concorrente de Donald Trump, que não deixa de ser um idoso” também, com 78 anos, explica.
– “Circo caótico” –
Posteriormente seu pregão histórico, Biden declarou espeque inesperado à sua vice-presidente, Kamala Harris. Mas o Partido Democrata irá concordar a ex-senadora e ex-procuradora-geral da Califórnia?
“É unicamente mais uma lanço deste circo caótico”, diz, resignado, Seth Katz.
“Todos temos que nos alinhar e apoiá-la. E não podemos ter brigas internas. Zero de brigas, meninos!”, alerta Mary Biggs, professora nova-iorquina de 58 anos. “Eu também fico estressada porque não sei se levante país está pronto para seleccionar uma mulher negra. Mas acho que temos que nos preparar rapidamente”, explica.
“Não estou certa do nível de crédito que o conjunto dos eleitores democratas terão em Harris. Mas faz sentido, é sua vice-presidente”, comenta Leah, editora de vídeo de 23 anos, em meio a um jogo de beisebol em Washington, a capital federalista.
Kevin Beard, gestor informático de 50 anos, não esconde sua preocupação. “Não acho que ele (Biden) deveria ter se retirado. Acho que é a melhor pessoa para vencer Donald Trump”, diz levante afro-americano em uma rua do Brooklyn, em Novidade York.
“No dia das eleições, os eleitores independentes, diante do contraste entre Trump e Biden… Biden continuaria vencendo”, afirma Beard, mostrando-se cético sobre as chances de vitória de Kamala Harris.
“Na vice-presidência, seu papel ficou reduzido. Realmente, não fez zero”, ressalta.
Mas, sem incerteza, dará a ela seu “totalidade” espeque e tentará convencer todos os seus conhecidos “a cada dia”.
“Moro em Novidade York, cresci com Donald Trump. Sabemos quem é, não é uma boa pessoa”, diz, antes de expressar seu receio de que “levante varão esteja destruindo” a democracia.