Conheça Caramelo, um “doutor” de quatro patas que ajuda os seres humanos

Impossível não sorrir com esse terapeuta de quatro patas. Caramelo é o nome do cachorro de 5 anos que se tornou presença manente nas turmas de terapia do Núcleo de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo desde abril.
Mais que um mascote, o cãozinho virou símbolo de paixão e zelo, mostrando que, muitas vezes, um camarada de quatro patas pode ser o melhor remédio.

Caramelo foi levado ao Caps por uma funcionária da limpeza, que o encontrou sob um viaduto.
Ele estava muito magro e maltratado. Quem recebeu o bichinho foi a técnica em enfermagem Cássia Garcia. Terapeuta comunitária e coordenadora de oficinas do lugar, Cássia logo levou o cachorro para participar das atividades terapêuticas e das reuniões técnicas do Caps.

O impacto de Caramelo no envolvente é inegável. Além de participar ativamente das atividades, ele conquistou o carinho e o saudação de todos. “Sua presença trouxe alegria e um tipo próprio de terapia que palavras não conseguem descrever”
, destaca a coordenadora das oficinas.

Hoje, Caramelo está muito dissemelhante daquele cãozinho magro e referto de carrapatos que chegou ao Caps.
Ele está saudável e conhece quase todo mundo da unidade de saúde. “Agora usa coleira, não é mais um cachorro de rua. Ele foi criando saudação, por fim, é secção da nossa equipe. Agora a gente vai conseguir o certificado de cão-terapeuta para ele”
, explica.

A Terapia Assistida por Animais (TAA), ou pet terapia, tem uma vez que objetivo promover o bem-estar físico, emocional, social e cognitivo dos pacientes.
A TAA é recomendada em diversas situações, incluindo o tratamento de pessoas acamadas, hospitalizadas, com deficiências físicas ou intelectuais, muito uma vez que a pacientes com doenças psiquiátricas.

A diretora de Serviços de Saúde Mental da Secretaria de Saúde do Região Federalista (SES), Fernanda Falcomer, acredita que a iniciativa é positiva. “Os animais têm uma habilidade próprio de compreender e suavizar situações difíceis, ajudando as pessoas a superar seus próprios limites”
, explica.

Saúde mental

A Secretaria de Saúde está fortalecendo a rede de saúde mental no DF. Além da contratação de residências terapêuticas, é planejada a implantação de mais cinco unidades do Caps até o início de 2026. Dois serão destinados ao público infantojuvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia.

Outros dois ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo desfeita de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e em Taguatinga. A quinta unidade deve ser implementada no Gama, com atendimento previsto para principiar em 2025 e funcionamento 24 horas.
O serviço de saúde mental também tem uma vez que porta de ingresso a rede de 176 unidades básicas de saúde
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