Pequenas e médias empresas têm faturamento crescendo 11,9% no ano em setembro

As Pequenas e Medias Empresas brasileiras (PMEs) viram seu faturamento seguir 11,9% em setembro na base anual. Os dados são do Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), desenvolvido pela companhia de mesmo nome, que oferece sistemas de gestão para empresas com receita de até R$ 50 milhões por ano. 

No amontoado do ano, o índice registra aumento de 5,8% frente ao mesmo período de 2023. 

Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, plataforma de gestão (ERP) na nuvem, indica que a escalada das PMEs em setembro foi disseminada entre os setores. No entanto, o negócio foi o destaque positivo, com subida de 19,2% frente ao mesmo mês do ano pretérito.  

“A recuperação consistente nos últimos meses, tanto no atacado quanto no varejo, sugere um final de ano promissor para as PMEs do setor. Esse contexto eleva as expectativas para o impacto de datas sazonais, porquê a Black Friday, na receita das empresas nos próximos meses”, explica o economista Felipe Baraldi, que integra a Omie.  

As PMEs industriais, retornaram ao campo positivo em setembro, em seguida um recuo pontual no mês anterior, registrando um progresso de 11,8% na confrontação anual.   

Já no setor de Serviços, o faturamento das PMEs avançou 7,3%, mesmo com uma base de confrontação elevada de 2023 — devido à recuperação que o setor já apresentava naquele momento. No mês, o desempenho foi puxado pela melhora das ‘Atividades administrativas’ e ‘Atividades de entrega’. 

Por término, as PMEs do setor de Infraestrutura registraram um incremento de 11,3% na movimentação financeira real em setembro. Os segmentos de ‘Eletricidade’ e ‘Serviços especializados para construção’ predominaram para o progressão do setor durante todo o terceiro trimestre. 

O resultado positivo no último mês contribui para a manutenção positiva do faturamento das PMEs brasileiras no limitado prazo. “Mesmo com as perspectivas de aumento das pressões inflacionárias e das taxas de juros, fatores porquê a crédito dos consumidores em subida e persistência da taxa de desemprego em níveis historicamente baixos devem sustentar a perenidade do incremento das PMEs nos próximos meses”, prevê Beraldi. 

O economista da Omie também menciona que a subida da renda e o recuo do endividamento das famílias também ajudam para o progressão do índice.  

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