
os impactos do agronegócio na Amazônia
Nem pop, nem tech: os impactos do agronegócio na Amazônia
Quando pensamos nos agrotóxicos porquê ferramentas de melhoria da produção agropecuária brasileira, o que nos vem à cabeça? Defensivos agrícolas com maior produtividade a limitado prazo? Agrotóxicos em larga graduação, responsáveis por impactos imprevisíveis no porvir?
Respostas para tais questões ainda são difíceis de prever. Por conta da sua poderosa economia agropecuária do momento, o Brasil hoje é o terceiro maior consumidor de agrotóxicos do mundo, detrás somente da China e dos Estados Unidos.
Os dados vêm de um levantamento realizado pelo Ibama
que observou que a comercialização de agrotóxicos no país, entre os anos de 2000 e 2019, teve um propagação de 282%. Passando de 162 milénio para 620 milénio toneladas de ingredientes ativos vendidos anualmente em menos de um dez.
Agrotóxico: solução e problema desde a Antiguidade
As discussões sobre as doenças no campo porquê barreiras para a produção de produtos agropecuários importantes para o desenvolvimento social vêm desde a antiguidade.
Na Revolução Industrial, que marca o início do século 18, destaca-se o intenso processo migratório do campo para as cidades, que culmina na chamada Revolução Virente, onde o uso de agrotóxicos passa a ser considerado parceiro do desenvolvimento social.
A partir do século 20, a lavradio moderna, imersa nesse protótipo produtivo químico-dependente, pode ser considerada um dos polos de situações históricas delicadas onde se viu, pela primeira vez, a ameaço à saúde dos trabalhadores, do envolvente e das populações em universal que viviam nas proximidades de grandes fábricas.
No Brasil, as primeiras fábricas de agrotóxicos surgiram na dez de 40. No entanto, foi durante o período militar, entre 1964 e 1985, que registrou-se no país um progresso muito considerável no uso desses produtos.
E agora, nos últimos anos, a expansão do agronegócio relacionado ao uso indiscriminado de agrotóxicos passou a ser um grave problema de saúde pública no Brasil, que não está sendo devidamente combatido.
Impactos na Amazônia
Apesar da sua prestígio na preservação da biodiversidade e na limitação dos efeitos da crise climática, a região amazônica parece não ter sido considerada corretamente nos planos de desenvolvimento implementados na região nos últimos anos.
Atualmente, muro de 80% da população da Amazônia brasileira vive em áreas urbanas. Tal exigência impulsionou as atividades agrícolas locais, o que aumentou o uso de agrotóxicos. O que, associado à subida pluviosidade regional, contribui para a distribuição dos pesticidas nos ecossistemas de chuva gulodice de toda a região, comprometendo a biodiversidade de uma espaço ainda muito maior.
A contaminação das águas na Amazônia é preocupante, já que leva à exposição aos agrotóxicos através do consumo de pescado, e há grande participação deste manjar na dieta das comunidades tradicionais. Isso aumenta o risco, entre outros problemas, de desenvolvimento de cancro, devido ao potencial cancerígeno dos agrotóxicos.
De negócio com dados do 11° Levantamento da Safra de Grãos da Companhia Vernáculo de Provimento (Conab), a estimativa para a produção de grãos no Brasil, na safra 2022/23, foi 17,4% maior que a do biênio anterior. O resultado foi revérbero da combinação dos ganhos de espaço cultivada e de produtividade das lavouras. Enquanto a espaço apresentou uma subida de 5% em relação à safra 2021/22, chegando a 78,3 milhões de hectares, a produtividade média registrou uma elevação de 11,8%, saindo de 3.656 kg/ha para 4.086 kg/ha.
O mesmo levantamento registrou que a produção na região Setentrião do país teve estimativa de propagação que saltou de 14,3 milhões para 16,9 milhões, um incremento de 18,2% em relação à safra anterior.
Ainda na região Setentrião, o estado de Roraima teve estimativa de propagação da produção de 16,6% em relação à safra anterior, saltando de 467 milénio para 544,3 milénio toneladas. No estado, a produção da soja se manteve em destaque. Os roraimenses aumentaram a espaço dedicada à lavoura de 95 milénio para 120 milénio hectares.
Esses dados passam a ser importantes quando se considera o modo de emprego dos agrotóxicos em grandes áreas abertas, porquê lavouras e pastagens. Particularmente no Brasil, é autorizada a emprego de muitos agrotóxicos por avião, prática que está atrelada à contaminação extrema do meio envolvente e da população no entorno das lavouras.
Segundo um tela da Vigilância em Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos
(VSPEA), Roraima teve média de 117,9 notificações de intoxicação por agrotóxico a cada 100 milénio habitantes entre 2020 e 2022. O índice põe o estado na 11ª colocação em todo o país e em terceiro lugar na região Setentrião.
Claramente, essa situação afeta a qualidade de vida das pessoas e do envolvente procedente, pois as etapas que envolvem a cárcere produtiva agrícola produzem possibilidades diferenciadas de vulnerabilidade nas populações, afetando particularmente a saúde dos povos indígenas.
Em Roraima, lideranças indígenas da comunidade indígena Morcego, localizada a aproximadamente 10 quilômetros da terreno indígena Serra da Moça, sofrem diariamente com os aviões das fazendas de soja, que sobrevoam a região jogando veneno sobre a comunidade.
“Já tivemos situações em que os moradores, inclusive minha família, foram contaminados com esse veneno”, relatou a indígena Leirejane Macuxi em entrevista para a Revista Piauí
, em junho de 2023.
Relatos porquê esse mostram que é fundamental repensar os olhares da sociedade diante do mundo, considerando a problemática ambiental e os contextos locais, essenciais para a formação de comportamentos, tomada de decisões, pensamento crítico e desenvolvimento no sentido de pertencimento.
A região amazônica se caracteriza pela rica sociobiodiversidade de envolvente procedente e de povos tradicionais indígenas, ribeirinhos e quilombolas, mas infelizmente se constituiu porquê uma região voltada a atender a interesses externos, desconsiderando a presença dos povos originários e visando somente a exploração dos recursos naturais.
Atualmente, novos desafios são apresentados para a região, que tem pretérito por diferentes formas de mediação, porquê exploração dos recursos minerais, ocupação pela pecuária, programas de assentamentos, inserção da soja, todos com a justificativa de desenvolvimento. Essas intervenções, no entanto, envolvem diversos problemas de ordem socioambiental: impactos sobre os recursos naturais (em próprio nos recursos hídricos), desmatamento, mina, impactos sobre as comunidades indígenas, entre outros.
Um problema de saúde pública
No Brasil, a lei nº 7.802
, 11 de julho de 1989, considera os agrotóxicos porquê produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja mudar a formação da flora ou da fauna, a termo de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos.
O projeto de lei 3200/2015 propõe a revogação da Lei de Agrotóxicos de 1989 e sua substituição pela Política Vernáculo de Defensivos Fitossanitários. O termo atual – agrotóxico, que se relaciona ao “tóxico” – foi substituído pelo termo “defensivo fitossanitário”, que se relaciona à “proteção” e tem papel médio na procura pela melhora da imagem destas substâncias.
Apesar da mudança do nome, as substâncias se mantêm, assim porquê seu potencial de dano às populações e ambientes. Os produtos agrotóxicos mais vendidos no Brasil incluem o herbicida glifosato (molécula desenvolvida na fabricação de produtos químicos que é o mais vendido no país, correspondendo a 35% das vendas totais de agrotóxicos), o paraquat , o herbicida atrazina, os neonicotinóides (uma novidade classe de inseticidas, em circulação desde o início dos anos 1990).
Esses produtos são considerados perigosos: a atrazina é desregulador hormonal, o paraquat é altamente tóxico para humanos e os neonicotinóides são altamente tóxicos para as abelhas. Já o glifosato – que desde o período militar já era usado com a “desculpa” de prometer a produtividade agrícola – foi classificado porquê um provável agente carcinogênico pelo Instituto de Pesquisa em Cancro (IARC).
As intoxicações apresentam efeitos variados conforme o princípio ativo, a ração absorvida e a forma de exposição. Os agrotóxicos têm potencial de geração de mutações do DNA (ácido desoxirribonucleico), que contribuem para o emergência de diferentes doenças, malformações congênitas e envelhecimento prematuro, muito para o estabelecimento de uma série de alterações metabólicas.
Os grupos mais vulneráveis a esses efeitos são os trabalhadores que têm contato direto ou indireto com esses produtos, muito porquê crianças, grávidas, recém-nascidos, idosos e aqueles com a saúde debilitada. A identificação de que os agrotóxicos estão associados ao cancro em trabalhadores rurais já é reconhecida: esses indivíduos têm um risco 1,5 a 3 vezes maior de desenvolver cancro do que aqueles que não estão expostos a tais substâncias.
Outrossim, os agrotóxicos aplicados em um lugar se espalham para outros lugares e contaminam o meio envolvente, contribuindo para o desequilíbrio dos ecossistemas. Devemos lembrar que temos um único planeta, nossa mãe terreno, da qual somos segmento. Toda e qualquer ação tem reação e já estamos vivenciado isso, com problemas porquê aumento da temperatura e do nível dos oceanos, extinção de diversas espécies de vegetais e animais, refugiados climáticos e tantas outras situações que nos coloca a refletir.
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