Ações do PagBank despencam quase 10% após balanço e revisão de guidance
As ações do PagBank desabavam nesta quarta-feira (21), depois a divulgação do balanço do segundo trimestre na véspera, refletindo alguns movimentos de realização de lucros e com analistas enxergando piora na qualidade dos números.
Ou por outra, atualizou suas projeções de 2024 para o lucro, volume totalidade de pagamentos (TPV) processados e despesas com desdoiro e amortização.
“A empresa continua a lucrar participação de mercado rapidamente, mas está avançando para segmentos menos lucrativos, levantando preocupações sobre tendências de rentabilidade”, avaliaram os analistas do Citi Gabriel Gusan e Maria Guedes.
Ou por outra, a companhia continuou pressionando os investimentos em vendas e marketing, pontuaram em relatório a clientes, considerando ainda “modesta” a revisão no guidance para o lucro líquido.
O PagBank elevou sua previsão de incremento no lucro para uma fita de 19% a 25% em 2024, contra expectativa anterior de aumento de 16% a 22%. Para o volume totalidade de pagamentos (TPV), mudou de aumento de 12% a 16% para 22% a 28%.
Por volta de 11h15, as ações, que são negociados em Novidade York, recuavam 10,08%, a US$ 13,12, enquanto os BDRs transacionados na B3 perdiam 11,19%, a R$ 14,21. No mês até a véspera, acumulavam subida ao volta de 14% e 13%, respectivamente.
Analistas do Goldman Sachs liderados por Tito Labarta avaliaram que o PagBank registrou tendências sólidas de incremento em depósitos, crédito e TPV.
“Por outro lado, as taxas de take-rate comprimiram 20 pontos base na base trimestral, enquanto os custos e despesas foram modestamente maiores do que o esperado”, afirmaram em relatório enviado a clientes nesta quarta-feira.
Também observaram que a empresa se beneficiou de uma menor taxa efetiva de imposto de 15%, com lucros antes dos impostos (EBT) ficando aquém das previsões. Assim uma vez que o Citi, afirmaram que a subida no guidance do lucro foi modesta.
Para Labarta e equipe, a reação negativa reflete o EBT aquém do esperado, com a qualidade do balanço um pouco mais fraca e tendências operacionais divergentes, além de uma realização de lucros depois o recente desempenho poderoso das ações.