Quem poderia substituir Biden na corrida eleitoral?

MANDEL NGAN

Joe Biden durante comício de campanha na Carolina do Setentrião, em 28 de junho de 2024

Mandel NGAN

Agora que Joe Biden jogou a toalha, os democratas precisam chegar a um entendimento sobre um novo nome para disputar a Vivenda Branca.

Biden apoiou sua vice-presidente, Kamala Harris, para ser a candidata do Partido Democrata.

Mas há mais nomes circulando para simbolizar os democratas:

– Kamala Harris –

A vice-presidente Kamala Harris, que sucederia Joe Biden em caso de morte ou incapacidade, está muito muito posicionada para ser a escolhida dos democratas.

Filha de pai jamaicano e mãe indiana, foi a primeira mulher e a primeira pessoa negra a se tornar procuradora-geral da Califórnia e, mais tarde, a primeira senadora com família de origem sul-asiática.

Uma vez que procuradora, ela construiu uma reputação de severidade que poderia ser lucrativa em uma campanha em que questões relacionadas à criminalidade pesam muito. Alguns progressistas, no entanto, criticam-na por suas penas severas para crimes menores, que afetaram principalmente as minorias.

Outrossim, a vice-presidente, de 59 anos, apresenta índices de popularidade anêmicos, o que pode levar os democratas a optarem por outro candidato.

– Gavin Newsom –

Não há regra que estipule que o companheiro de placa substitua involuntariamente o candidato em manobra. É por isso que também é citado o nome do governador da Califórnia, Gavin Newsom, além da vice-presidente.

O democrata, de 56 anos e ex-prefeito de San Francisco, lidera há cinco anos o estado mais populoso do país, a Califórnia, que transformou em um santuário para o recta ao monstro.

Ninguém duvida de suas ambições presidenciais.

Nos últimos meses, o governador viajou extensivamente ao exterior, publicou anúncios desenfreados que elogiavam sua curso e investiu milhões de dólares em um comitê de ação política, alimentando especulações de que poderia concorrer em 2028. Ou será já em 2024?

– Gretchen Whitmer –

Outra verosímil candidata dos democratas é a governadora Gretchen Whitmer.

Esta mulher de 52 anos governa o Michigan, que tem três eleitorados que os democratas tentam tomar: operários, afro-americanos e árabes.

Opositora ferrenha de Donald Trump, ela é conhecida por ter sido objectivo de um projecto de sequestro por uma milícia de extrema direita.

O estado que governa será um dos mais disputados nas eleições presidenciais de novembro, um poderoso argumento, segundo os seus apoiadores, para designá-la uma vez que candidata do partido.

– Josh Shapiro –

Aos 51 anos, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, está adiante do maior “swing state”, ou “estado pêndulo” – aquele que pode inclinar-se para um partido ou outro dependendo dos candidatos e de outros fatores.

Esses estados desempenharão um papel decisivo nas eleições de novembro.

Antes de assumir o incumbência em 2022, derrotando um rival da direita radical bravo por Donald Trump, oriente orador centrista foi eleito duas vezes procurador-geral da Pensilvânia.

Uma vez que tal, denunciou as agressões sexuais cometidas por padres católicos contra milhares de crianças e processou o laboratório Purdue, operário do poderoso opiáceo OxyContin.

– Os outros –

Também circulam os nomes dos governadores de Illinois, J.B. Pritzker; Maryland, Wes Moore; e Andy Beshear, do Kentucky, mas suas chances parecem mais limitadas. Também foram incluídos os da senadora Amy Klobuchar e do secretário de Transportes, Pete Buttigieg, ambos ex-candidatos presidenciais em 2020.

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