Veja 6 pontos do plano para assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes
A Polícia Federalista (PF) deflagrou uma operação contra uma organização criminosa que, entre seus planos, tinha uma vez que objetivo os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF).
As mortes deveriam ocorrer em 15 de dezembro de 2022, três dias depois a diplomação do petista uma vez que presidente da República no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). À idade, Moraes era presidente da Namoro.
Cinco pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no planos: quatro militares da tropa de escol do Tropa e um policial federalista.
Veja uma vez que seriam os assassinatos em seis pontos:
1-) Jeca, Joca e professora
Segundo relatório da PF, o grupo utilizava codinomes para se referir aos alvos que seriam assassinados.
Lula era chamado de “Jeca”. Alckmin, por sua vez, de “Joca”. E Moraes, de “professora”.
Um terceiro codinome, “Juca”, foi utilizado para se referir a uma “iminência parda do 01 e das lideranças do horizonte governo”. Entretanto, a PF afirmou que não obteve elementos para identificar a quem o nome se referiria.
2-) Intoxicação de Lula
De concordância com a decisão de Moraes que autorizou a operação, conforme revelado por investigação da PF, o projecto do grupo era envenenar Lula.
“Considerando sua vulnerabilidade de saúde e ida frequente a hospitais, a possibilidade de utilização de intoxicação ou uso de químicos para fomentar um colapso orgânico”, diz.
3-) Explosão e intoxicação para matar Moraes
Foi planejado pelo grupo a utilização de artefato explosivo e de intoxicação para a morte de Moraes, aponta a PF.
“Foram consideradas diversas condições de realização do ministro Alexandre de Moraes, inclusive com o uso de artefato explosivo e por intoxicação em evento solene público”, diz a decisão que embasou a operação.
De concordância com a PF, Moraes era monitorado continuamente. Foi realizado levantamento para identificar o esplendor de segurança pessoal do ministro.
“As informações sobre segurança pessoal também apontam para uma provável estrutura de segurança do magistrado daquele momento. Mais ao final da primeira página, é mencionado um tempo de reconhecimento de pelo menos duas semanas nas regiões de ‘DF’ [Distrito Federal] e ‘SP’ [São Paulo], sendo exatamente as unidades da federação em que o ministro frequenta ordinariamente”, continua.
4-) Arsenal de guerra para matar Moraes
Também foi prevista a utilização de um arsenal de guerra para matar o ministro, com pistolas, fuzis, metralhadora e um lança-granada.
“A lista com o arsenal previsto revela o cimalha poderio bélico que estava programado para ser utilizado na ação. As pistolas e os fuzis em questão (4 pistolas 9mm ou .40 e 4 fuzis 5,56mm, 7,62mm ou .338) são comumente utilizados por policiais e militares, inclusive pela grande eficiência dos calibres elencados”, revela a decisão.
“Labareda atenção, sobretudo, o armamento coletivo previsto, sendo: 1 metralhadora M249 – MAG – MINIMI (7,62mm ou 5,56mm), 1 lança-granada 40mm e 1 lança-rojão AT4. São armamentos de guerra comumente utilizados por grupos de combate”, prossegue.
5-) Sege do Tropa usado para matar Moraes
Um coche solene do Tropa, pertencente ao Batalhão de Ações de Comandos (BAC), foi utilizado no projecto que pretendia matar, de concordância com a PF.
O veículo, um Fiat Palio, se deslocou entre Goiânia e Brasília em 15 de dezembro de 2022, “data em que, possivelmente, seria realizada a prisão/realização” do ministro.
6-) Operação foi baseada em material apreendido com general
O material que baseou a operação da PF foi apreendido com o general de Brigada Mario Fernandes, ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro (PL), e um dos presos hoje.
Fernandes foi quem elaborou, em tópicos, segundo a Polícia Federalista, o planejamento de “operações clandestinas” e as execuções de Lula, Alckmin e Moraes.
O texto, que estava em um registo de Word, inicialmente denominado “Fox_2017.docx”, continha “um verdadeiro planejamento com características terroristas, no qual constam descritos todos os dados necessários para a realização de uma operação de cimalha risco”, segundo a decisão de Alexandre de Moraes, relator do caso.
Depois, o projecto passou a ser intitulado “Punhal Virente e Amarelo”, onde havia informações sobre as mortes.
No documento de Fernandes, o primeiro tópico, denominado “Demandas de Rec Op (levantamentos)”, refere-se as diligências para identificar o esplendor de segurança pessoal de Moraes, compreendendo os equipamentos de segurança, armamentos, veículos blindados, os itinerários e horários.
Os demais pontos incluem uma lista de itens para a realização da operação, uma vez que chips e armamentos que incluíam pistolas, fuzis, metralhadora e um lança-granada.