
Não acredito que o STF possa rescindir acordo de delação, diz advogado de Mauro Cid à CNN
O legisperito Cezar Bitencourt, representante lícito do tenente-coronel Mauro Cid, disse à CNN que não acredita que o Supremo Tribunal Federalista (STF) esteja pensando em rescindir o tratado de delação de seu cliente.
Segundo ele, para rescindir, é preciso que se incorra em alguma infração. “E pelo que eu conheço e pelos fatos que nós temos, o Cid não praticou nenhuma infração e não descumpriu nenhuma quesito”, disse.
“A resguardo não acredita que essa hipótese venha a ocorrer”, completou Bitencourt, que disse que, se por ventura isso vier a intercorrer, terá quesito de “manter a liberdade condicional porquê está sendo cumprida hoje”.
Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cid prestou novo testemunho à Polícia Federalista (PF) nesta terça-feira (19), mesmo dia em que a instituição realizou uma operação para investigar planos para fuzilar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
Os investigadores usaram dados recuperados do celular de Cid porquê uma das bases para as apurações.
Segundo o legisperito não houve qualquer preterição por segmento de seu cliente durante as investigações e o interrogatório. “O Cid respondeu as perguntas que fizeram”. De tratado com Bitencourt, todas as perguntas formuladas foram respondidas por seu cliente.
Ao descrever o interrogatório, Bitencourt disse que “praticamente não houve perguntas”. Segundo ele, o processo foi mais uma “troca de impressões” do que um questionamento formal.
O patrono também negou relação de Cid com os planos de assassínio investigados pela PF. “Tenho certeza de uma coisa, o Cid não participou de zero”.
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