
“Kids Pretos” utilizaram grupo com nome de “Copa 2022” para tramar contra Moraes, diz PF
Os militares da tropa de escol do Tropa, chamado de “Kids Pretos“, utilizaram um grupo chamado “Despensa 2022” para tramar contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF). É o que aponta o relatório da Polícia Federalista (PF) utilizado para embasar a operação desta terça-feira (19).
À era dos fatos, em seguida a eleição presidencial de 2022, acontecia a Despensa do Mundo de Futebol Masculino no Sondar.
De congraçamento com a PF, as mensagens trocadas no grupo “demonstram que os investigados estavam em campo, divididos em locais específicos para, possivelmente, executar ações com o objetivo de prender” Moraes.
Mensagens
Os membros do “Despensa 2022” utilizaram codinomes para se falar.
“Estacionamento em frente ao Gibão Músculos de Sol. Estacionamento da troca da primeira vez”, é a mensagem que chegou no grupo em 15 de dezembro de 2022, às 20h33 e foi encaminhada por uma pessoa que utilizava o codinome “Brasil”.
Na perenidade da conversa, “Brasil” pergunta qual é a conduta que deve ser tomada.
Um novo integrante, agora nomeado de “teixeiralafaiete230” e indicado pela PF porquê líder do grupo, entra no diálogo e pede para que aguarde.
Às 20h47, Rafael de Oliveira (tenente-coronel do Tropa Brasílico recluso preventivamente na manhã desta terça-feira), encaminha uma mensagem com o codinome “Diogo Bast”.
“Estou na posição”, escreveu.
Pouco depois, surge um novo integrante na conversa. “Áustria” notifica que “está chegando” e pergunta a posição de “Gana”, mas fica sem resposta.
Às 20h53, o usuário “teixeiralafaiete230” encaminha um print de uma notícia afirmando que o STF havia posposto a votação do orçamento secreto para a próxima segunda-feira.
“Tô perto da posição. Vai cancelar o jogo?”, pergunta “Áustria” quatro minutos depois.
“Abortar… Áustria… volta para sítio de desembarque… estamos cá ainda…” é a resposta que ele recebe de “teixeiralafaiete230”.
A Polícia Federalista refez o caminho percorrido e citado pelos integrantes ao longo da conversa e diz que, em seguida estudo, “é plenamente plausível que a pessoa de codinome ‘Gana’ estivesse próxima à residência funcional” de Moraes.
“Possivelmente, ‘Gana’ quis realizar o deslocamento sem deixar qualquer rastro da própria localização nas proximidades da residência do ministro Alexandre de Moraes. Tal vestimenta explica o motivo de não ter utilizado o serviço de aplicativos de viagem, que deixaria registrado o sítio de embarque”, conclui a PF.
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