Bancos de desenvolvimento se comprometem com financiamento climático de US$ 120 bilhões até 2030

Já é unanimidade que os desafios impostos pelas mudanças climáticas exigem um financiamento na morada de trilhões de dólares e uma 29º Conferência do Clima da ONU bem-sucedida depende deste entendimento global, com metas claras de quantidade e qualidade dos recursos destinados para países em desenvolvimento. Mas para chegarmos lá, especialistas tem reforçado a urgência de uma combinação de diferentes fontes de investimentos públicos e privados.

Neste sentido, a COP29 em Baku, no Azerbaijão, trouxe um sinal positivo dos maiores bancos multilaterais de desenvolvimento do mundo: um compromisso de financiar US$ 120 bilhões até 2030 para o climaum aumento de tapume de 60% em relação ao montante em 2023. 

Embora ainda seja longe dos trilhões, o compromisso sinaliza o escora das instituições financeiras na mobilização dos fundos para ajudar as economias emergentes a reduzirem suas emissões e investirem em adaptação climática e cidades mais resilientes.

Ou por outra, o grupo que inclui o Banco Mundial, o Banco Europeu de Investimento e o Banco Intramericano de Desenvolvimento também projetaram mobilizar mais US$ 65 bilhões do setor privado até o final desta dezena.

Nesta quarta-feira (13), o BID e seu braço para o setor privado, BID Invest,anunciou uma ampliação nos investimentos para US$ 11,3 bilhões até 2030 na América Latina e Caribe, com foco em aumentar a ação climática na região.

Em nota, o banco destacou que pretende atingir 50% em financiamento virente e climatológico, enquanto o BID Invest projeta 60%, incluindo a mobilização de capital privado. Em 2023, o valor era de US$ 7,5 bilhões. 

As projeções estariam alinhadas com os compromissos de ambas e incluiriam o direcionamento de US$ 25 bilhões para adaptação e financiamento de duplo propósito até o final da dezena. 

“Estamos dando passos concretos para certificar que nossos recursos gerem progressos reais, focando nas regiões que mais precisam deles e construindo resiliência onde ela importa”, disse Jordan Schwartz, Vice-Presidente Executivo do BID, no transmitido. 

Países começam a rascunhar o documento de financiamento

O tema de financiamento climatológico é médio nesta COP29 e negociadores consideraram o compromisso porquê um “impulso inicial” para as próximas semanas de Cúpula e rumo a um entendimento final.

Em 2009, os países desenvolvidos se comprometeram a contribuir com US$ 100 bilhões por ano para ajudar os em desenvolvimento, mas o patamar foi conseguido exclusivamente em 2023 e o valor se mostrou insuficiente.

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