Saiba como foi o segundo bloco do debate entre Nunes e Boulos

Discussões sobre economia, mobilidade urbana e moradia marcaram o segundo conjunto do debate entre Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) para a Prefeitura de São Paulo. O evento foi promovido pela TV Record e jornal O Estado de S. Paulo na noite deste sábado (19).

A segunda lanço, que também teve confronto direto entre os dois candidatos, foi marcada pela licença de direitos de resposta, duas para face candidato.

Economia

O conjunto foi iniciado com discussões sobre projetos econômicos para a cidade de São Paulo, porquê geração de serviço, redução de impostos e empreendedorismo.

Nunes abriu as manifestações citando que o PSOL votou contrário aos projetos que o Executivo encaminhou à Câmara dos Vereadores para a redução de impostos.

“Por que vocês votam contra tudo para diminuir impostos? Vocês só querem aumentar impostos. Carregar as pessoas”, disse Nunes. 

Em resposta, Boulos citou o apagão na cidade de São Paulo.

“Ele diz que é contra impostos. Eu acho que ele precisa explicar pra você por que que no apagão do ano pretérito ele propôs uma taxa para que você pagasse o inumação dos fios em São Paulo”, disse o psolista.

CEUs

Na sequência, os candidatos discutiram sobre a construção e reformas de Centros Educacionais Unificados (CEUs), sobretudo em regiões periféricas da capital paulista.

Boulos questionou a falta de entregas de novas unidades na gestão de Nunes.  “Foi porque você acha ruim o projeto? Foi por incompetência de gestão?”, perguntou.

Todos os CEUs que eu prometi já estarão com alunos na sala de lição no ano que vem”, disse Nunes.

Ainda no contextura de propostas sobre economia e ensino, Nunes afirmou que Boulos “depredou a Fiesp [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo] e falou que era pouco aquilo”, levando ao pedido de resposta pelo oponente, posteriormente facultado.

Na resposta, o candidato do PSOL afirmou que o ato foi em resguardo de famílias sem moradia.

“Todas as vezes que eu participei de manifestações foi defendendo famílias sem teto. Defendendo pessoas que lutam por morada. Talvez ele não saiba o que é um lixo”, disse. 

Sistema funerário

Boulos questionou Nunes sobre a privatização de cemitérios na cidade, classificando porquê “indústria da morte”. “Você se arrepende de ter feito isso e piorado a qualidade do serviço?”, questionou o deputado.

Nunes afirmou que a superfície era “o maior antro de depravação”. ” Eu tinha que ultimar com aquilo, porque comigo, tolerância zero com depravação. Fiz a licença”, respondeu o prefeito. 

Em resposta, Boulos disse que “Ricardo Nunes falando de depravação parece o par Nardoni falando em cuidar dos filhos, é o mesmo nível”. 

Logo depois, foi facultado recta de resposta ao atual prefeito.

“Vocês sabem quantas vezes o Guilherme Boulos foi sentenciado? 17 vezes, só agora no segundo vez. A Justiça condenou ele 17 vezes. Por colocar mentiras, por gerar fake news. […] Ele virou craque em inventar mentiras”, disse Nunes. 

Enel

Assim porquê no primeiro conjunto, jornalistas dos veículos organizadores fizeram questionamentos aos candidatos.

Ao responder uma pergunta sobre provável ruptura de contrato com a Enel devido ao apagão na capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes disse que Boulos havia chamado o evento de “santo apagão”, levando a novo pedido de recta de resposta, facultado pelos organizadores.

“É indignante o nível de patranha que vem. Santo apagão? O cidadão cria uma fake news, cria, bota num jornal uma fake news e vem cá e tem a coragem de repetir no debate”, disse o psolista. 

Mobilidade urbana

Na sequência, Nunes foi questionado sobre mobilidade urbana e citou que subsídios do Executivo mantêm a tarifa em R$ 4,40.

“A questão do subvenção, se não houvesse, a gente não teria a tarifa de R$ 4,40, seria de R$ 11,20”, disse.

Em contrapartida, Boulos citou que os subsídios pagos pela Prefeitura são “praticamente o duplo”.

“Eram R$ 3 bilhões no primícias do governo dele, tá chegando a R$ 6 bilhões. Nós estamos pagando o duplo. É nosso numerário. E as empresas reduziram em 20% o número das viagens. Nós estamos pagando mais e levando menos”, disse.

Violação organizado

Ao ser questionado sobre transgressão organizado, Boulos citou que Nunes fez “vista grossa” e foi “cúmplice com o transgressão organizado no sistema de transporte”. O psolista ainda afirmou que o atual prefeito visitou a sede de uma empresa de transportes no dia seguinte a uma operação policial que prendeu o possuidor da companhia. 

A reação gerou um pedido de resposta por Nunes, que foi facultado pelos organizadores.

“Candidato Boulos, que eu volto a falar, só nesse segundo vez teve 21 condenações na Justiça por inventar mentirar e fazer fake news”, disse o prefeito.

Brasil tem 46 municípios com eleição anulada sub judice; entenda

Mostrar mais

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo
Fechar

Adblock detectado

Por favor, considere apoiar-nos, desativando o seu bloqueador de anúncios