Rodrigo Maia à CNN: Política pública é do governo, o orçamento, do Congresso

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia comentou o recente almoço entre representantes dos Três Poderes para discutir o impasse em torno das emendas parlamentares.

Em sua participação no programa WW da CNN Brasil, Maia enfatizou a premência de aprofundar os debates sobre as chamadas “emendas Pix” e a relação entre o governo e o Congresso na definição do orçamento.

Maia iniciou sua estudo afirmando: “O Supremo arbitrou um concórdia de limitado prazo. É óbvio que as emendas de percentagem têm que ser acordadas, porque elas não são impositivas. Se não houver concórdia, elas não vão marchar”.

Melhorias no processo orçamentário

O ex-presidente da Câmara destacou algumas melhorias recentes no processo orçamentário: “Você melhorou o rito, não pode mais dividir emendas de bancada, o que nunca deveria ter ocorrido”.

Ele explicou que essa prática prejudicava estados menores, uma vez que o Rio de Janeiro, onde o valor das emendas acabava sendo diluído.

Sobre as controversas “emendas Pix”, Maia admitiu: “Quando eu pautei, eu era contra, mas era a vontade da maioria. De vestimenta, virou um instrumento com dificuldade de fiscalização”.

No entanto, ele mencionou que o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, está buscando dar maior transparência a esse mecanismo.

Urgência de modernização das leis orçamentárias

Maia questionou se o padrão atual é ideal e defendeu um aprofundamento do debate: “Nós não vamos olhar bons exemplos? A Câmara tem técnicos da melhor qualidade”.

Ele citou diversos especialistas e mencionou um projeto de emenda constitucional e lei complementar que foi desenvolvido durante sua gestão.

O ex-presidente da Câmara concluiu com uma asserção contundente sobre a relação entre o Executivo e o Legislativo na definição do orçamento: “Na minha opinião, política pública é do governo, o orçamento é do povo, é do Congresso”.

Esta enunciação resume sua visão sobre a partilha de responsabilidades entre os Poderes na gestão dos recursos públicos.

Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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