
Haverá avaliação do rito para apreciação de nomes para o BC depois de indicados, diz Pacheco
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta terça-feira (20), que ainda vai estimar o cronograma para a estudo das indicações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Banco Medial.
Pacheco disse ter pretérito ao próprio Lula, em um moca da manhã nesta terça, a mensagem de que esse calendário só será feito e divulgado uma vez que as indicações forem formalizadas ao Senado.
“Tomei um moca hoje com o presidente Lula. Tratamos de diversos temas nacionais e de Minas Gerais e conversamos inclusive sobre o BC. Disse a ele que, uma vez que haja a escolha dele do nome, que ele nos participe no Senado para que possamos passar a ele o cronograma e expectativa de crítica na CAE (Percentagem de Assuntos Econômicos) e no Senado”, disse, em entrevista coletiva.
As indicações ao BC precisam passar pela Percentagem de Assuntos Econômicos (CAE) antes de ir ao plenário. Cabe ao colegiado realizar as sabatinas dos indicados pelo presidente da República. Pacheco disse que, logo que Lula apresentar os nomes para a entidade monetária, pretende se reunir com o presidente da CAE, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), para estabelecer um cronograma.
“Primeiro precisa possuir a indicação dos nomes para o BC (para definir um cronograma). Uma vez indicados, vamos estimar o rito para crítica dos nomes no Senado. A princípio, vamos conversar com Vanderlan (Cardoso) e vamos buscar ter com ele um cronograma sobre essas sabatinas”, declarou.
O presidente do Senado disse ter “toda a boa vontade de poder dar o curso dessas sabatinas no Senado, justamente porque temos de primar pela previsibilidade e segurança, mormente em um tema tão sensível quanto a política monetária e uma mando tão importante quanto o presidente do BC”.
Pacheco disse ainda que terá “siso de responsabilidade” e “todo o zelo e desvelo para dar o curso no Senado” das indicações feitas por Lula ao Banco Medial.
O presidente do Senado não definiu um “timing” para a estudo dessas indicações.
Segundo aliados do senador, ele só trataria desse ponto logo que o envolvente político estivesse menos conturbado – mormente com uma solução para as emendas parlamentares.
Com o contrato guiado nesta terça junto com o governo e ministros da Suprema Golpe, as indicações ao BC devem ser o foco nas próximas semanas, logo que Lula formalizá-las ao Congresso.
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