Governo tem as condições de cumprir meta fiscal com aprovação da compensação da desoneração, diz Durigan

O secretário-executivo do Ministério da Rancho, Dario Durigan, disse nesta terça-feira (20) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem todas as condições de executar a meta de zerar o déficit primitivo neste ano caso o Congresso Pátrio aprove a ressarcimento para a desoneração da folha de pagamento para setores da economia e o Supremo Tribunal Federalista (STF) homologue o negócio para leste tema.

No evento Macro Day do banco BTG Pactual, Durigan assegurou que o governo cumprirá o busto fiscal ratificado pelo Legislativo e prometeu que a equipe econômica liderada pelo ministro da Rancho, Fernando Haddad, não abrirá mão do estabilidade fiscal.

“Se aprovada a ressarcimento no Senado e na Câmara e levado o negócio ao Supremo até o dia 11 de setembro, que é o prazo posto, a gente tem totalidade condições de executar a meta neste ano”, disse Durigan.

“Toda a intenção, todo o trabalho da equipe econômica do governo é para executar a meta deste ano, sancionar o negócio da ressarcimento dos setores e dar tranquilidade para o fiscal. Oriente é o nosso projecto de voo, nós não vamos mudar.”

O secretário disse ainda que a agenda de revisão de gastos está avançando dentro do governo e destacou que, ao contrário do que ocorria no ano pretérito, agora há entre os agentes financeiros “uma perspectiva” de cumprimento da meta de zerar o déficit primitivo em 2024.

Durigan adiantou que o governo anunciará novas medidas para elevação das receitas ao apresentar na próxima semana a peça orçamentária para 2025 e alertou que, para aprová-las no Congresso, será preciso mostrar compromisso com a contenção dos gastos.

“A gente tem que apresentar até semana que vem a peça orçamentária de 2025, novas medidas de receita vão vir, numa quantidade, numa intensidade menor do que a gente apresentou no ano pretérito, e isso vai precisar ser contextualizado com a ensejo política atual”, afirmou o secretário.

“Para que a gente consiga sancionar as novas medidas de receita, é preciso que a gente também siga discutindo medidas de despesas para que a gente mostre que há um esforço coletivo do país.”

Também presente no evento, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse que o governo tem “os instrumentos necessários” para executar a meta prevista no busto fiscal ratificado pelo Congresso Pátrio e que continuará a trabalhar neste sentido.

“Nós temos que executar a lei. A lei está dada, a meta é uma lei. Você está colocando uma discussão de modificar a meta, que é uma discussão lítico, que teria que passar pelo Legislativo. Essa hipótese não é a nossa hipótese básica”, afirmou.

“A mensagem importante é: temos instrumentos, temos formas de atingir a meta e vamos fazer todo o verosímil para que a gente cumpra a meta deste ano.”

Dívida dos estados

Durante o quadro que participou, Durigan foi indagado também sobre a discussão que está ocorrendo atualmente no Congresso a saudação da dívida dos Estados com a União. Ele defendeu a premência de que Estados que não estejam honrando seus compromissos voltem a remunerar seus débitos.

“A melhor forma de reduzir as dívidas dos Estados é os Estados pagarem suas dívidas”, afirmou.

O secretário defendeu ser necessário evitar o perdão às dívidas de entes federados, assim uma vez que o diferimento ou não pagamento por meio de decisões judiciais.

“O papel do ministro Fernando Haddad na discussão com o Congresso é descobrir um caminho que, primeiro, viabilize o pagamento. A gente precisa que esses Estados que não pagam comecem a remunerar a dívida. E segundo que a gente evite o impacto tanto primitivo — que não tem — quanto nominal, que é o que pode de traje ter com a redução dos juros”, disse.

“A gente precisa retomar esse pacto federativo e debutar a receber dos Estados”.

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