Delegados da PF decidem entrar com ação contra Marcos do Val e Eduardo Bolsonaro

Os delegados da Polícia Federalista (PF), representados pela Associação Vernáculo dos Delegados da PF (ADPF), decidiram entrar com ações distintas contra o senador Marcos do Val (Podemos-ES) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A decisão foi tomada em reunião na ADPF.

Contra Do Val, os investigadores optaram por uma denúncia-crime na Procuradoria-Universal da República (PGR) e na própria PF com base no cláusula 286 do Código Penal, que trata de incitação ao violação.

A motivação da ação é que o parlamentar publicou em suas redes sociais ataques a um mandatário que conduz inquéritos relatados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federalista (STF), porquê o suposto projecto de golpe de Estado no Brasil e o 8 de Janeiro, que miram bolsonaristas.

Na publicação, divulgou foto do mandatário com os dizeres de “procurado” e insinuando que ele seria um criminoso.

Na semana passada, o senador foi branco de procura e inquietação por segmento da Polícia Federalista nessa investigação já ocasião. Ele também teve as redes sociais bloqueadas novamente, por norma do STF.

Os delegados da ADPF também decidiram entrar com ação na União contra o deputado Eduardo Bolsonaro, que é policial federalista, por declarações públicas contra a PF e o mesmo mandatário, muito porquê nas redes sociais.

“A isenção parlamentar não autoriza qualquer pessoa a propagar acusações infundadas e ofensas que têm o objetivo de violar o mandatário que atuou no estrito cumprimento do responsabilidade lítico, visando a desqualificar o trabalho técnico e independente realizado pela Polícia Federalista”, diz a entidade em nota.

“A isenção parlamentar, conquistada para proteger a liberdade de sentença e o tirocínio do procuração, não pode ser usada porquê escudo para o cometimento de crimes contra honra e para a perigosa incitação de ataques pessoais”, complementa o expedido.

Os delegados também decidiram entrar com representação no Parecer de Moral tanto da Câmara dos Deputados quanto do Senado para que os dois parlamentares respondam pelas situações apontadas.

As ações devem ser protocoladas nesta semana, segundo integrantes da ADPF.

A associação também diz que “clama que o Poder Judiciário e o parlamento brasílio ajam com rigor e imponham as sanções necessárias para frear essa escalada de ataques que coloca em risco não exclusivamente a reputação, mas também a segurança do mandatário e de sua família”.

A CNN procura contato com as defesas de Marcos do Val e Eduardo Bolsonaro.

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