
conheça a polêmica acionista de referência da Sabesp
Equatorial ficou com 15% das ações da Sabesp
A Equatorial Vontade
adquiriu 15% das ações da Sabesp (Companhia de Saneamento Fundamental do Estado de São Paulo) por R$ 6,9 bilhões
, em lanço do processo de privatização que exclusivamente empresas com experiência em saneamento poderiam participar – o grupo foi o único candidato a fazer proposta nesta período. Mas, finalmente, quem é a novidade acionista de referência da companhia?
A empresa
Terceiro maior grupo de distribuição de vigor do país, a Equatorial Vontade tem sete concessionárias e atende 14 milhões de pessoas, ou seja, 15% de consumidores do totalidade vernáculo. Fundada em 1999, a empresa opera no Maranhão, Pará, Piauí, Alagoas, Rio Grande do Sul, Amapá e Goiás.
O grupo atua, principalmente, na transmissão de vigor, geração distribuída, serviços e telecomunicações. Na espaço de saneamento, a Equatorial ainda dá seus primeiros passos, estreando no setor em 2022.
Há murado dois anos, a Equatorial arrematou a licença de 16 cidades no Amapá, com 730 milénio habitantes, vencendo seis concorrentes e pagando R$ 930 milhões de outorga.
Outras informações da Equatorial:
– Principais acionistas: Opportunity, Squadra, Fundo de Pensão do Canadá, BlackRock;
– Lucro líquido de R$ 384 milhões no primeiro trimestre de 2024, subida de 40,9%
– Ações na B3 valiam R$ 34,47 em janeiro e agora valem R$ 29,20, queda de 35%
Críticas
A secção de tratamento de esgoto e fornecimento de chuva são atividades novas na estratégia da Equatorial na espaço de infraestrutura. Com a pouca experiência, secção da sociedade mostrou preocupação com a obtenção de 15% das ações da Sabesp.
O deputado federalista Carlos Zarattini
(PT-SP), por exemplo, criticou o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em seguida o proclamação do leilão. “Além do descalabro que representa a venda da Sabesp em um leilão sem concorrência, o governador entregará, de bandeja e a preço de banana, a maior empresa de saneamento da América Latina, com todo sua expertise e tecnologia, para uma empresa novata no setor. Quem ganha com isso?”, questionou o parlamentar.
A reportagem do Portal iG procurou o grupo para comentar essa questão e aguarda uma resposta.
Reclamações
Mesmo no setor de vigor, a Equatorial possui um histórico de críticas e reclamações. Na semana passada, por exemplo, uma subestação de vigor da empresa explodiu em Goiânia, assustando moradores e deixando milhares de goianos sem luz.
Já no sábado (29), o mesmo aconteceu em um subestação de vigor em Rio Maria, no sul do Pará, provocando um apagão na cidade e em outros dois municípios da região.
No ano pretérito, no Rio Grande do Sul, a Aneel passou a revistar a companhia depois de seguidos apagões em Porto Jubiloso.
Nas redes sociais, não é difícil encontrar diversas reclamações contra o grupo.
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