Almoço abre negociações sobre emendas, mas não há perspectiva de solução imediata

O almoço com representantes dos Três Poderes para tratar do impasse em torno das emendas parlamentares é visto porquê primeiro passo para se chegar a um concordância.

No entanto, não há perspectiva de que solução imediata para a crise nesta terça-feira (20), segundo interlocutores do Palácio do Planalto e do Congresso Vernáculo ouvidos pela CNN.

O próprio governo federalista – representado pelo ministro-chefe da Moradia Social, Rui Costa, e pelo titular da Advocacia-Universal da União (AGU), Jorge Messias – vai para a reunião sem uma proposta fechada.

Cenários e propostas foram discutidos internamente no Planalto nesta segunda-feira (19) entre líderes governistas e membros do primeiro escalão do governo. A teoria é que o almoço possa ser o início da procura de um consenso. Há dúvidas, porém, se o almoço realmente vai entrar em questões técnicas.

Por enquanto, a expectativa é que o governo adote uma postura de buscar entendimento e sanar dúvidas, até para poder remunerar recursos de emendas já empenhados.

O almoço será a primeira tentativa de diálogo entre Legislativo e Judiciário sobre o tema posteriormente depois de o plenário do Supremo Tribunal Federalista (STF) ter mantido a decisão do ministro Flávio Dino que suspendeu o pagamento de emendas impositivas até que regras de transparência e de rastreio dos recursos sejam definidas.

O anfitrião do almoço é o presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso. Além dele e de Rui Costa e Jorge Messias, deverão estar presentes os presidentes do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), respectivamente.

Pacheco defende que a mudança deve vir na lei orçamentária de 2025, apurou a CNN. Ele vem conversando com a Advocacia do Senado sobre o tópico, mas também vai ver o que Lira eventualmente apresentará porquê alternativas.

Parlamentares sabem que o governo pleiteia mais controle sobre orçamento federalista. No entanto, ressaltam a urgência que o deputado e senador têm do que chamam “fazer política”, porquê mandar recursos para a base eleitoral.

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