
Crescente Vermelho anuncia 14 mortos pelo Exército de Israel na Cisjordânia
Soldados israelenses durante irrupção pelo campo de Nur Shams, na Cisjordânia ocupada
Zain JAAFAR
O Crescente Vermelho palestino anunciou neste sábado a morte de 14 pessoas em uma irrupção israelense iniciada na noite da última quinta-feira pelo campo de deslocados de Nur Shams, no setentrião da Cisjordânia ocupada.
O Tropa de Israel havia informado antes ter matado dez pessoas e prendido oito em uma “irrupção antiterrorista” pelo campo.
Jornalistas da AFP verificaram que o Tropa se retirou na noite de hoje, 48 horas depois do início da operação no sítio, que é um cândido frequente dessas incursões, muitas vezes letais.
Um repórter ouviu explosões e disparos na manhã de hoje, além de drones sobrevoando o campo. Imagens da AFPTV mostram veículos militares e soldados percorrendo o campo de deslocados, onde vivem tapume de 7 milénio pessoas.
“As forças de segurança eliminaram 10 terroristas durante os confrontos”, afirmou o Tropa, acrescentando que oito soldados e um agente da polícia de fronteira ficaram feridos.
Segundo o Tropa de Israel, as incursões têm uma vez que cândido grupos armados palestinos, mas é generalidade que civis estejam entre as vítimas.
O Ministério da Saúde da Poder Palestina reportou “várias pessoas mortas e feridas dentro do campo. O Tropa impede que as equipes médicas ajudem os feridos”. Segundo o ministério, 11 pessoas ficaram feridas, entre elas um socorrista.
Moradores informaram que já não há fornecimento de força ao sítio e que a comida é escassa. Ninguém pode entrar ou transpor do campo.
“Essa irrupção não tem precedentes. Há atiradores de escol nos telhados e forças especiais mobilizadas”, disse Muayad Shaaban, patrão da Percentagem de Resistência aos Assentamentos e ao Muro.
A irrupção aconteceu em meio ao aumento da violência na Cisjordânia ocupada desde o primórdio da guerra entre Israel e o Hamas na Filete de Gaza, em 7 de outubro. Mais de 400 palestinos já foram mortos pelas forças israelenses ou por colonos na Cisjordânia.