Advogada diz que sobrinha de ‘Tio Paulo’ sofreu agressão na cadeia
Ana Carla de Souza Corrêa, advogada de Erika de Souza Vieira Nunes, mais conhecida uma vez que sobrinha de Paulo Roberto Braga, o Tio Paulo, de 68 anos, relatou que sua cliente foi agredida dentro do Presídio de Benfica.
A agressão teria ocorrido em seguida a renome pátrio de Erika por levar o corpo de seu tio falecido para um banco em Bangu na última terça-feira (16).
“Erika sofreu represálias dentro da prisão. Ela me relatou que logo que chegou a Benfica, jogaram chuva e comida nela. Pedi o seguro [isolamento], e ela está resguardada, graças a Deus”, afirmou a advogada, que esteve presente no velório e enterro de Tio Paulo, no Cemitério de Campo Grande, no Rio de Janeiro.
A advogada explicou que sua cliente teve um “surto de um efeito paralelo” e só percebeu a morte do tio quando o Samu foi chamado e constatou o óbito.
“Ela tem depressão, e acreditamos que isso aconteceu. Ela é sobrinha do Paulo, sempre conviveu com ele. Ela cuidava e ajudava no auxílio. Infelizmente, ele ficou debilitado com a última internação. Ela é cabeleireira e vivia dessa renda. Batemos na tecla de que ela precisa ser solta para cuidar da filha privativo”, detalhou a advogada.
A Prefeitura do Rio assumiu os custos do sepultamento
devido à alegada falta de recursos da família para arcar com as despesas.
O caso
A notoriedade de tio Paulo ganhou as redes sociais na última terça (17), quando um vídeo viralizou mostrando Érika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, levando o varão em uma cadeira de rodas até um banco em Bangu (RJ). Ela tentava fazer com que ele assinasse um documento para sacar R$ 17 milénio de um empréstimo.
O momento conquistado na filmagem revela a preocupação dos funcionários da escritório com a situação. Érika tenta convencer o tio a assinar, mas sem sucesso. Ela coloca a caneta na mão do idoso e diz: “Se o senhor não assinar, não tem uma vez que, eu não posso assinar pelo senhor”.
As investigações confirmaram que o idoso já estava morto
quando chegou à escritório bancária para realizar o empréstimo. Érika foi presa em flagrante, mas a juíza Rachel Assad da Cunha converteu a prisão para preventiva, descrevendo o incidente uma vez que “repugnante e macabro”.
A advogada que representa Érika está buscando um habeas corpus para que sua cliente possa responder às investigações em liberdade.
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