Plano de assassinato de Lula surpreende Planalto: é pior que o 8 de janeiro, dizem assessores

O projecto de assassínio contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin surpreendeu os chefes do Executivo, afirmaram à Examinação técnicos do Palácio do Planalto. A avaliação interna entre os auxiliares de Lula é de que o caso é ainda pior que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“Há muita diferença entre tentar um golpe e planejar os assassinatos do presidente eleito e do vice”, resumiu um facilitar de Lula.

Porquê consequência imediata, a segurança do presidente deverá ser reforçada. O controle de aproximação ao Palácio do Planalto e ao Palácio da Alvorada também serão reforçados. Aliás, o perfil dos seguranças do próprio presidente e do vice serão reavaliados.

Também se cogita que a Polícia Federalista (PF) volte a ter uma função no magnificência que auxilia Lula, afirmaram os técnicos do Planalto.

Vista do Palácio do Planalto, em Brasília – Crédito: Leandro Fonseca (Leandro Fonseca)

Porvir do GSI e Mauro Cid

O envolvimento direto de militares de subida patente no projecto orquestrado para fuzilar Lula deu ainda mais munição aos auxiliares de Lula que defendem um prostração e até a extinção do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. A primeira-dama, Janja Lula da Silva, por exemplo, tem a segurança pessoal feita pela PF.

Policiais federais foram escalados na segurança de Lula e Janja durante a transição e nos primeiros meses de governo. A Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do Presidente da República foi criada em janeiro de 2023 e extinta em 30 de 2023. Com isso, o GSI voltou a ser responsável pela segurança de Lula.

No governo também há a expectativa de novos indícios de planos contra a segurança de Lula apareçam a partir de novos depoimentos do tenente-coronel Mauro Cid, que prestou novo testemunho nessa terça-feira, 19. A PF recuperou dados que haviam sido apagados de aparelhos eletrônicos de Cid, que auxiliaram nas investigações da operação de hoje. O testemunho dele foi para questioná-lo sobre eventuais omissões de sua colaboração premiada, que está sendo reanalisada pelos investigadores.

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