Ouro fecha em alta pelo segundo dia em meio a análises de fim da correção pós-eleição
O ouro horizonte fechou em subida, prolongando o proveito da sessão anterior, o que gera análises de que a sequência de perdas vistas depois as eleições nos Estados Unidos pode ter terminado. Sinais de piora nas tensões geopolíticas dão suporte suplementar à recomposição de preços do metal.
O ouro para dezembro subiu 0,63%, a US$ 2.631 a onça-troy, na Comex, ramificação de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
A queda acentuada nos preços na semana passada despertou interesse renovado, segundo o Commerzbank, que elevou a projeção para o preço do metal no segundo semestre de 2025 de US$ 2.600 para US$ 2.650 a onça troy.
“É provável que a inflação nos EUA aumente, visivelmente, devido à esperada política tarifária do presidente eleito dos EUA, Trump, sem que o Fed reaja com um aperto da política monetária”, avaliaram os analistas do banco.
“Porquê os argumentos em prol do ouro não mudaram, o nível mais insignificante de preços, provavelmente, está atraindo um interesse renovado de compra”, observou o Commerzbank.
Um sinal de interesse de compra derivou do inspiração de recursos para o maior ETF de ouro do mundo desde sexta-feira (15), segundo o banco.
“Em seguida a queda dos preços na primeira quinzena de novembro, o preço do ouro está novamente mais em risca com as expectativas reduzidas de cortes nas taxas de rendimento”, ponderaram analistas do banco, referindo-se à expectativa do mercado de que as taxas de rendimento nos EUA caiam para 4% até meados de 2025.
Do lado geopolítico, poucas horas depois de os EUA terem oferecido permissão à Ucrânia para usar armas norte-americanas para testilhar o território russo, o que aconteceu, Moscou anunciou uma mudança na ensinamento nuclear que permite o uso de armas nucleares contra um contendor, convencionalmente, armado que é bem pelas potências nucleares.
Servindo de abrigo para piora das tensões geopolíticas e incertezas associadas ao governo Trump, a Sucden projetou, em nota, que o ouro pode atingir novas máximas históricas nas próximas semanas.
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