G20 fala em “ações ambiciosas“ para tornar sistema financeiro internacional mais inclusivo

O documento final do G20 reafirmou o compromisso do grupo com a reforma da governança mundial, uma das agendas prioritárias da presidência brasileira.

Dentre os pontos para os quais o expedido sancionado nesta segunda-feira (18) aponta está o sistema financeiro internacional.

Além do olhar para o endividamento dos países mais pobres em si, o G20 ressalta a valor de se restruturar as regras dos meios de pagamento e de contração de dívidas globais para promover outras pautas abordadas, porquê o combate à pobreza, à rafa e às mudanças climáticas.

“Nós estamos determinados a liderar ações ambiciosas, oportunas e estruturais em nossas economias nacionais e no sistema financeiro internacional com o objetivo de aligeirar e ampliar a ação climática, em sinergia com as prioridades de desenvolvimento sustentável e os esforços para erradicar a pobreza e a rafa”, diz o expedido.

Nós iremos aligeirar a reforma da arquitetura financeira internacional de modo a que ela possa enfrentar o repto urgente do desenvolvimento sustentável, da mudança do clima e dos esforços para erradicar a pobreza.”

Nesse sentido, o Grupo dos 20 defende essa reforma inclusive para propiciar iniciativas porquê a recém-criada Confederação Global Contra a Miséria e a Pobreza.

“A Confederação defende estratégias reconhecidas, porquê transferências de renda, desenvolvimento de programas locais de sustento escolar, melhoria do aproximação ao microfinanciamento e ao sistema financeiro formal e de proteção social, entre outras estratégias que podem ser adaptadas às circunstâncias nacionais de cada país.”

No documento, as maiores economias do mundo ressaltam preocupação de que o prolongamento global tem sido desigual, e que as perspectivas de prolongamento para o próximo ano estão inferior das médias históricas.

Entre as dificuldades que aponta está o endividamento das economias de ordinário e médio rendimento, de modo que a reforma do sistema financeiro é indicada porquê necessária para se adequar à veras destas nações.

“Reafirmamos nosso compromisso de promover um sistema financeiro descerrado, resiliente, inclusivo e sólido, que apoie o prolongamento econômico e se baseie na implementação completa, oportuna e consistente dos padrões internacionais acordados, apoiados pela coordenação política contínua”, reforça o G20.

Ainda assim, o grupo reconhece que órgãos porquê o Fundo Monetário Internacional (FMI), principal credor global, estão tomando “passos relevantes para se ajustar às circunstâncias em evolução”.

Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo Fundo, o G20 destaca a revisão sobre encargos e sobretaxas e a revisão das facilidades e financiamentos do Fundo Fiduciário para a Redução da Pobreza e o Desenvolvimento (PRGT), por secção do Parecer Executivo do FMI.

“Nós reafirmamos nosso compromisso com um FMI possante, fundamentado em cotas e com recursos adequados, no núcleo da rede de segurança financeira global. Nós reconhecemos a urgência e a valor do realinhamento das cotas para melhor refletir as posições relativas dos membros na economia mundial, protegendo as cotas dos membros mais pobres.”

Um dos problemas ligados ao sistema financeiro internacional é a falta de adaptabilidade para a veras de diferentes economias, tendo em vista o regulamento engessado desde sua consolidação no pós-Segunda Guerra Mundial.

Desse modo, o expedido do G20 apoia que as nações, voluntariamente, desenvolvam plataformas próprias porquê um dos instrumentos para impulsionar o financiamento sustentável em mercados emergentes e em desenvolvimento.

“Plataformas que sejam lideradas por países, flexíveis e muito adaptadas às circunstâncias nacionais funcionam porquê instrumentos eficientes para mobilizar tanto o capital público quanto o privado para financiar projetos e programas em países em desenvolvimento, ajudando a conectar desafios de mitigação, adaptação e construção de resiliência com fluxos concretos de recursos para transições justas”, conclui.

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