
Análise: Há expectativa que os EUA tentem emplacar um cessar-fogo em Israel
A comentador de Internacional da CNN Fernanda Magnotta apontou que há uma expectativa de que o governo dos Estados Unidos proponha nos próximos dias uma “versão final” para tentar emplacar um cessar-fogo em Israel.
A população de Israel tem intensificado os protestos contra o governo de Benjamin Netanyahu, exigindo um contrato que permita a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas.
Nesta segunda-feira (2), uma greve universal foi realizada no país por algumas horas, demonstrando a insatisfação popular com a gestão do conflito.
Pressão internacional e doméstica
Magnotta explicou que, em universal, três elementos principais fazem um governante mudar de posição.
“Em primeiro lugar, a posição tem relação com a pressão internacional intensa, inclusive até de aliados. Depois, uma certa preocupação com a própria imagem pública. E por término, a gente costuma levar em consideração uma vez que isso tudo afeta o jogo interno de poder.”
A comentador ressaltou que, apesar de todas essas pressões já terem sido mobilizadas contra Netanyahu, o cessar-fogo ainda não foi aceito pelo lado israelense, dificultando o curso do processo de tranquilidade.
Impacto nas eleições americanas
Magnotta também destacou a preocupação do governo americano com o impacto da situação em Israel na campanha eleitoral nos Estados Unidos.
“O governo americano está particularmente preocupado porque sabem que, do ponto de vista de opinião pública, isso vai afetar diretamente a campanha da candidata Kamala Harris”, afirmou.
O presidente Joe Biden, que até recentemente evitava criticar diretamente Netanyahu, quebrou o silêncio recentemente.
Biden declarou não crer que o governo israelense está fazendo o suficiente para resolver a situação dos reféns e do conflito em universal.
A localização recente dos corpos de seis reféns pelas Forças de Resguardo de Israel, quase 11 meses posteriormente o ataque do Hamas em 7 de outubro do ano pretérito, tem aumentado a frustração tanto da população israelense quanto da comunidade internacional.