Israel acredita que números de militantes mortos do Hezbollah é subestimado, diz professor à CNN

Israel suspeita que o número de militantes do Hezbollah mortos em ataques coordenados no Líbano seja significativamente maior do que o divulgado oficialmente pelo governo libanês.

A informação foi compartilhada por Vitelio Brustolin, pesquisador de Harvard e professor da UFF, em entrevista ao WW.

De entendimento com Brustolin, uma reportagem recente do “New York Times” revelou detalhes sobre a estratégia israelense para infiltrar e guerrear o Hezbollah.

Israel teria criado uma empresa de frontaria na Hungria para vender pagers e walkie-talkies no Líbano, equipamentos que posteriormente foram utilizados para localizar e expulsar membros do grupo.

Estratégia sofisticada de Israel

O pesquisador explicou que Israel percebeu que o Hezbollah estava migrando para tecnologias menos rastreáveis, porquê pagers e walkie-talkies, em resposta à capacidade israelense de monitorar celulares.

Aproveitando-se disso, Israel comprou a empresa de frontaria e implantou explosivos nos dispositivos.

“O que Israel está dizendo é que muito mais terroristas militantes do Hezbollah foram mortos do que os números divulgados”, afirmou Brustolin, citando informações do jornal “Times of Israel”.

O ministro da Resguardo israelense, Yoav Galant, teria se referido a essa operação porquê um “novo núcleo de sisudez” na estratégia contra o Hezbollah.

Brustolin esclareceu que essa sentença, generalidade em estudos estratégicos, indica “onde a coisa realmente conta” em termos militares.

Segundo o profissional, é provável que essa operação seja exclusivamente o primeiro passo de uma estratégia mais ampla, que pode incluir incursões terrestres de Israel no Líbano, semelhantes às ocorridas em conflitos anteriores entre os dois países.

Os textos gerados por perceptibilidade sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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