Análise: Trump deve explorar temas econômicos durante comícios

Donald Trump, ex-presidente e candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, adota novidade estratégia de campanha para invadir o eleitorado moderado, focando em temas econômicos durante comícios em estados decisivos.

A mudança ocorre em meio à Convenção Democrata e depois a indicação de Kamala Harris uma vez que candidata à vice-presidência.

De negócio com a avaliação do comentador de Internacional Lourival Sant’Anna durante o CNN Prime Time, Trump está alterando sua abordagem depois ataques pessoais a Harris, que agradavam sua base, mas não atraíam eleitores indecisos. “O duelo dele é invadir o eleitorado moderado”, afirmou Sant’Anna.

Foco no “Cinturão da Ferrugem”

A novidade estratégia de Trump inclui comícios menores nos estados do chamado “Rust Belt” (Cinturão da Ferrugem), região que sofreu com a globalização.

Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, estados que Trump venceu em 2016, mas perdeu para Biden em 2020, são alvos prioritários da campanha republicana.

O perfil do eleitorado nesses estados é predominantemente de trabalhadores brancos, sem diploma universitário e de idade mais avançada.

Leste grupo representa um duelo para Kamala Harris, cuja base de escora é dissemelhante.

Desafios da novidade estratégia

Apesar da mudança planejada, Sant’Anna alerta que Trump pode enfrentar dificuldades para manter o foco nos temas econômicos.

“Nós sabemos que quando ele está diante do público, ele muitas vezes não resiste à tentação de fazer os ataques, enfim, aquela performance que é mais genérica, que talvez não seja tão eficiente para leste momento da campanha”, explicou o comentador.

A eficiência desta novidade abordagem será crucial para as aspirações de Trump de reconquistar a Lar Branca.

O candidato republicano procura lastrar o apelo à sua base leal com a urgência de atrair eleitores moderados, principalmente nos estados que podem definir o resultado da eleição.

Os textos gerados por lucidez sintético na CNN Brasil são feitos com base nos cortes de vídeos dos jornais de sua programação. Todas as informações são apuradas e checadas por jornalistas. O texto final também passa pela revisão da equipe de jornalismo da CNN. Clique cá para saber mais.

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