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Câmara recua e terá percentagem para discutir monstruosidade em agosto
O presidente da Câmara
, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nessa terça-feira (18) a formação de uma “percentagem representativa” para debater o tema do monstruosidade, posteriormente a repercussão negativa do projeto que equipara o ato ao violação de homicídio posteriormente 22 semanas de gravidez. Lira não especificou porquê o grupo será formado e informou que o seu funcionamento será disposto em agosto.
“O escola de líderes deliberou debater esse tema de maneira ampla no segundo semestre, com a formação de uma percentagem representativa”, declarou Lira. “Todas as forças políticas, sociais, participarão desse debate, sem pressa e sem qualquer tipo de azáfama”, acrescentou. O expedido ocorreu no salão verdejante da Câmara, ao lado de todos os líderes partidários. Entre os presentes, estava a coordenadora-geral da Secretaria da Mulher, a deputada Benedita da Silva (PT-RJ).
Lira afirmou que não é praxe da Câmara votar assuntos importantes sem debates e afirmou que a discussão sobre o PL do monstruosidade “deve ocorrer de forma ainda mais ostensiva e clara”.
O deputado disse que não haverá retrocessos em avanços já garantidos nem “danos às mulheres”. “Nós não governamos sozinhos, essa narrativa não é verdadeira. As decisões na Câmara não são monocráticas.”
Segundo defensores do projeto, o presidente da Câmara sinalizou que não arquivará o chamado PL do Monstruosidade
, mas não indicou uma data para votação. Também está pênsil a designação de um relator para o projeto.
Líderes favoráveis ao projeto têm defendido que seja uma mulher de meio. Benedita teria sido uma das cotadas por ser evangélica, mas ser de esquerda é alguma coisa visto com um proibitório.
Parlamentares críticos ao projeto, por sua vez, creem que o procrastinação do projeto para o segundo semestre deve enfraquecer a discussão, por se tratar de um período eleitoral.
Mudança de rito
Arthur Lira também propôs às lideranças partidárias da Mansão que a estudo de urgências para a tramitação de projetos seja feita de forma mais criteriosa. A teoria é que os requerimentos apresentados na reunião do Escola de Líderes só sejam apreciados no plenário na semana seguinte.
No caso do monstruosidade, a aprovação ocorreu na mesma semana, posteriormente cinco segundos de estudo em plenário.
Na sequência, houve mobilização nas redes sociais e nas ruas – tendo Lira porquê um dos principais alvos dos atos. Nos bastidores, interlocutores de Lira diziam que não é do interesse dele revalidar o projeto. A teoria, segundo os aliados, era somente fazer um gesto à bancada evangélica quando se aproxima sua sucessão.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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