Iranianos mantêm a calma após suposto ataque israelense
Atta KENARE
Os iranianos reagiram nesta sexta-feira (19) com calma ao pregão de explosões no meio do país, atribuídas a represálias israelenses pelo ataque do termo de semana, que foi comemorado por milhares pessoas em Teerã.
As manifestações ocorreram posteriormente a prece muçulmana das sextas, pouco depois das explosões que funcionários americanos apresentaram porquê a resposta israelense aos drones e mísseis disparados pela República Islâmica contra o território israelense no sábado pretérito.
As explosões aconteceram na região da cidade histórica de Ispahan durante a madrugada e muitos iranianos souberam delas ao convencionar, sobretudo pelas redes sociais. Desta forma, não pareciam dispostos a mudar seus planos para o dia de folga semanal.
“Iremos ao parque. Tudo está porquê antes, é uma manhã de sexta normal”, afirmou Bahar, de 24 anos, funcionária de um meio educacional em Teerã, contactada pela AFP.
A mulher disse que soube das explosões pelo telefonema de um companheiro que vive no exterior.
As autoridades e a prelo estatal reduziram a influência das explosões, não relataram danos nem feridos e afirmaram que estavam relacionadas à devastação pela resguardo antiaérea de “objetos suspeitos” que voavam perto de uma base militar.
– A guerra, “destrutiva” para todos –
Esse “incidente” não foi mencionado pelo presidente Ebrahim Raisi no exposição que fez durante uma viagem por uma província do nordeste.
O tráfico airado, suspenso posteriormente as explosões, foi restabelecido rapidamente, e vários aeroportos restabeleceram suas operações posteriormente um breve fechamento.
Mohsen, uma taxista de Teerã, não esconde seu temor de que a atual tensão degenere em um conflito franco entre Irã e Israel, duas potências regionais.
“A guerra é destrutiva. Não somente para nós, mas sim para todo mundo”, afirma esse varão, de 60 anos.
“Sou contra a guerra. Não podemos estar satisfeitos com a morte de pessoas, sejam iranianos, israelenses ou de Gaza”, afirma Behruz, um bombeiro jubilado, de 71 anos, ao se referir à guerra mortal que há seis meses coloca em lados opostos Israel e o movimento islamista Hamas na Filete de Gaza.
O ataque de sábado foi o primeiro lançado diretamente a partir do Irã contra Israel, em resposta ao bombardeio do consulado iraniano em Damasco, atribuído ao Estado israelense, ocorrido em 1º de abril e que matou sete membros da Guarda Revolucionária iraniana, dois deles generais.
Mas para Ali, um trabalhador de 48 anos, “se Israel quiser testilhar o Irã, nosso responsabilidade é defendê-lo com coragem, porque Israel não tem recta de interferir em nosso país”.
Em Teerã e em várias cidades, as manifestações reuniram milhares de partidários do governo.
“Morte a Israel”, “Morte aos Estados Unidos”, “Morte à Grã-Bretanha”, “Morte à França”, gritaram os manifestantes que marchavam no meio da capital, informou um jornalista da AFP.
Tremulando bandeiras iranianas, palestinas ou do movimento xiita libanês, os participal gritaram os lemas antiocidentais comuns desde o surgimento da República Islâmica em 1979.