EUA veta no Conselho de Segurança pedido palestino de adesão à ONU

ANGELA WEISS

Reunião do Juízo de Segurança da ONU em Novidade York, em 18 de abril de 2024

ANGELA WEISS

Os Estados Unidos utilizaram seu poder de veto, nesta quinta-feira (18), em uma votação no Juízo de Segurança sobre o pedido dos palestinos para ingressarem nas Nações Unidas porquê um Estado de pleno recta, uma possibilidade rejeitada por Israel.

O projeto de solução apresentado pela Argélia, que recomendava à Tertúlia-Universal “que o Estado da Palestina seja recepcionado porquê membro das Nações Unidas”, obteve 12 votos em prol, um contrário e duas abstenções.

A Poder Palestina não tardou a se posicionar e protestou contra o veto. “Esta política americana agressiva para a Palestina, seu povo e seus direitos legítimos representa uma agressão flagrante ao recta internacional e uma incitação para que continue a guerra genocida contra nosso povo”, declarou o gabinete do presidente Mahmoud Abbas em expedido.

Há várias semanas, os palestinos, que desde 2012 têm o status menor de “Estado observador não membro”, e os países árabes insistiam ao Juízo que aceitasse que um “Estado palestino” ocupasse o lugar que lhe “corresponde” nas Nações Unidas.

“Hoje é um dia triste”, disse, por sua vez, o mensageiro chinês, Fu Cong, ao expressar sua “logro” pelo veto americano. “O sonho do povo palestino foi interrompido”, assinalou.

A votação ocorreu depois de mais de seis meses de ofensiva militar israelense nesse território palestino, em represália pelo ataque brutal do grupo islamista Hamas em 7 de outubro no sul de Israel.

– Pedido malogrado –

Para que um Estado se torne um membro-pleno da ONU, a iniciativa deve primeiro ser recomendada pelo Juízo de Segurança com pelo menos nove votos em prol, de um totalidade de 15, e nenhum veto dos cinco membros permanentes. Depois, deve ser aprovada por pelo menos dois terços da Tertúlia-Universal.

Os Estados Unidos têm afirmado repetidamente que sua posição não mudou desde 2011, quando o pedido de adesão apresentado pelo presidente da Poder Palestina fracassou diante da oposição americana, antes mesmo de chegar à tempo do Juízo.

“Leste voto [contrário] não reflete a oposição a um Estado palestino, mas que se trata de um reconhecimento que só pode suceder através de negociações diretas entre as partes”, explicou o mensageiro ajuntado dos Estados Unidos, Robert Wood, ao lamentar “ações prematuras cá em Novidade York, inclusive com a melhor das intenções”.

Washington tem repetido ao longo dos anos que a ONU não é o lugar para o reconhecimento de um Estado palestino, que deve ser o resultado de um concordância entre palestinos e israelenses.

Também indica que a legislação americana obrigaria a trinchar as contribuições dos Estados Unidos para o financiamento da ONU em caso de uma adesão palestina sem o mencionado concordância bilateral.

A última vez que a ingresso de um Estado na ONU foi vetada ocorreu em 1976, quando os americanos bloquearam a adesão do Vietnã.

– ‘À beirada do precipício’ –

Com esse tecido de fundo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pintou um quadro sombrio da situação no Oriente Médio perante o Juízo de Segurança.

“O Oriente Médio está à beirada do precipício. Nos últimos dias, produziu-se uma perigosa escalada de palavras e ações”, disse.

“Um erro de conta, de informação, um mal-entendido, poderia levar ao impensável, um conflito regional totalidade que seria devastador”, disse o secretário-geral, ao reiterar sua pena ao ataque sem precedentes do Irã contra Israel no último termo de semana.

“Já é hora de pôr termo ao violento ciclo de represálias”, pediu.

“A debutar por Gaza”, onde “seis meses e meio de operações militares israelenses criaram um inferno humanitário” e dois milhões de palestinos suportam “a morte, a ruína e a negação de ajuda humanitária vital”, criticou Guterres.

A guerra foi desencadeada pelo ataque contra Israel, em 7 de outubro, de comandos do Hamas infiltrados a partir de Gaza, que causou a morte de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP fundamentado em dados oficiais israelenses.

Por outro lado, a ofensiva de represália israelense em Gaza já causou a morte de 33.970 pessoas, civis em sua maior segmento, segundo o Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas.

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