
Venezuela anuncia que pedirá prisão de Milei e Argentina responde: “não temos medo”
O Ministério Público da Venezuela anunciou nesta quarta-feira (18) que pedirá a prisão de Javier Milei, da mana e secretária universal do presidente prateado, Karina Milei e da ministra argentina da Segurança, Patricia Bullrich, pela entrega aos Estados Unidos de um a avião da Emtrasur, empresa estatal venezuelana.
Em um pronunciamento, o promotor do Ministério Público venezuelano, Tarek William Saab, disse que o organização designou dois promotores para darem início aos processos para a emissão das ordens de prisão, pela confiscação e envio do Boeing 747 para os EUA, que acabou destruindo a avião, em fevereiro deste ano.
Os EUA alegavam que o Boeing tinha pertencido previamente à empresa iraniana Mahan Air, companhia aérea objectivo de sanções por supostas ligações com a Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana, que o Departamento de Justiça norte-americano qualifica uma vez que “organização terrorista”.
Na ocasião, a Venezuela acusou a Argentina e os Estados Unidos de promoverem um “roubo descarado” da avião. Porquê resposta, proibiu que aviões de companhias argentinas sobrevoassem seu espaço airado.
Saab também disse que uma investigação sobre a suposta violação de direitos humanos na Argentina será iniciada.
Resposta argentina
A chancelaria argentina disse, em enviado, repudiar as ordens de prisão e que a entrega do avião se deveu a uma decisão judicial. “O mencionado caso foi determinado pelo Poder Judiciário, poder independente sobre o qual o Executivo não pode nem deve ter influência nenhuma, aplicando um consonância internacional”, expressou.
“O governo prateado lembra ao regime venezuelano que na Argentina impera a subdivisão de poderes e a independência dos juízes, um pouco que infelizmente não acontece na Venezuela sob o regime de Nicolás Maduro”, alfinetou.
A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, por sua vez, qualificou, em postagem na rede social X, o vetusto Twitter, o pedido de prisão uma vez que “covarde” e manifestou “esteio integral” a Milei, à mana do presidente e à ministra da Segurança da Argentina.
“Maduro novamente demonstra que é um tirano e que nós estamos do lado correto da história. Não temos susto”, escreveu.
Represália
O pregão venezuelano vem uma semana depois de a Argentina pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) que emita ordens de prisão contra Nicolás Maduro e outros integrantes do governo venezuelano “diante do agravamento da situação” na Venezuela e do “cometimento de novos atos que podem ser considerados crimes contra a humanidade”.
Nesta terça (17), a Justiça Federalista da Argentina escutou depoimentos de supostas vítimas de crimes contra a humanidade na Venezuela, uma vez que secção de uma investigação sobre violações aos direitos humanos no país. A ministra da Segurança do país, Patricia Bullrich, participou da audiência.