Zelensky diz que guerra na Ucrânia terminará mais rápido sob Presidência de Trump

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky disse na sexta-feira (15) que a guerra da Rússia na Ucrânia terminará “mais rápido” quando Donald Trump assumir uma vez que presidente dos EUA.

Zelensky admitiu uma situação difícil no campo de guerra, onde a Rússia tem pressionado suas vantagens em mão de obra e armamento, em uma entrevista de rádio com a emissora pública ucraniana Suspilne.

Ele disse que a guerra “terminará mais rápido com a política desta equipe que agora liderará a Mansão Branca”, referindo-se ao novo governo Trump.

“Esta é a abordagem deles, a promessa deles para a sociedade, e também é muito importante para eles”, acrescentou.

Zelensky enfatizou que, da segmento da Ucrânia, “devemos fazer tudo para prometer que a guerra termine no ano que vem por meios diplomáticos”.

Trump, que foi eleito para um segundo procuração no início do mês, afirmou repetidamente que a guerra entre a Ucrânia e a Rússia não teria começado se ele fosse presidente. Em julho, ele afirmou que poderia resolver a guerra em um dia.

Ao longo de sua campanha, o presidente eleito e seu companheiro de placa, JD Vance, lançaram fortes dúvidas sobre o compromisso contínuo dos EUA com Kiev. A guerra está em curso há mais de dois anos e meio, depois a invasão em larga graduação das forças russas em fevereiro de 2022.

Enquanto isso, os líderes do G7 emitiram no sábado (16) uma mensagem de pedestal inabalável à Ucrânia. “Estamos solidários contribuindo para a luta [da Ucrânia] por soberania, liberdade, independência, integridade territorial e sua reconstrução”, disse um enviado.

O grupo disse que a Rússia era “o único tropeço para uma silêncio justa e duradoura”.

A Rússia está obtendo ganhos ao longo das linhas de frente do leste e sudeste da Ucrânia, aproximando-se de centros importantes uma vez que a cidade de Kurakhove. Moscou afirmou no sábado que capturou mais dois assentamentos orientais na região de Donetsk, embora a Ucrânia não tenha confirmado.

Ao mesmo tempo, a Rússia está se preparando para lançar uma contraofensiva na região de Kursk, no sul do país, o lugar do único grande sucesso militar de Kiev neste ano.

Zelensky admitiu que a situação no leste da Ucrânia era “realmente difícil”.

“Há uma pressão lenta, mas uniforme, e um progresso dos russos”, disse ele, acrescentando que eles estavam esperando a entrega de algumas armas por 12 meses.

No entanto, o líder ucraniano destacou que os avanços da Rússia  tiveram um preço cimalha para as forças de Moscou, afirmando que estavam perdendo até 2 milénio homens por dia.

“Estas são perdas terríveis”, disse ele. “Eles não podem continuar avançando com tais perdas”, acrescentou.

Um telefonema na sexta-feira entre o chanceler teuto Olaf Scholz e o presidente russo Vladimir Putin atraiu críticas de Zelensky, que acusou Scholz de furar uma “caixa de Pandora” que só funciona para minar os esforços para isolar o líder da Rússia.

A conversa na sexta-feira foi a primeira vez que Scholz falou com Putin em dois anos.

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