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Intervenção do STF na questão das queimadas revela fraqueza do governo, diz economista

Em meio as queimadas que assolam o Brasil, uma corrida por medidas para mourejar com os incêndios começou.

A primeira cartada veio no domingo (15), por secção do Judiciário: o ministro do Supremo Tribunal Federalista (STF) Flávio Dino autorizou o Executivo a terebrar crédito fora da meta fiscal para mourejar com essa questão.

Porém, na avaliação de Zeina Latif, sócia-diretora da Gibraltar Consulting, a decisão do magistrado não trouxe “nenhum paisagem positivo” ao debate.

“No final, pensando na imagem do governo, vejo uma vez que um tanto contraproducente. A reação do Supremo, tanto na cobrança quanto na preceito, revela um governo fraco”, aponta Latif em entrevista ao WW desta terça-feira (17).

“Se a intenção era ajudar, na verdade acaba passando a imagem de um governo que não consegue dar respostas e que não consegue fazer a devida negociação no congresso para dar tratamento aos recursos. Isso agrava o conflito entre os poderes”, pondera.

Deterioração fiscal

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), procura um pacote extenso de medidas para combater os crimes ambientais. Mas sua primeira medida só veio posteriormente a preceito do STF.

Nesta terça, o governo federalista anunciou o envio de uma medida provisória (MP) ao Congresso para terebrar uma risca de crédito inimaginável de R$ 514 milhões para combater os incêndios florestais na Amazônia Lícito.

Porém, a maneira uma vez que estão sendo tomadas as ações também deterioram a imagem do governo, segundo Latif.

Sejam atalhos fiscais ou uma contabilidade criativa, “qualquer que seja o nome, isso só ajuda a desgastar a credibilidade fiscal do governo”, avalia a economista à CNN.

“Fica cá uma tentativa de fechar as contas, que o objetivo é evitar todos os gatilhos de não satisfazer a regra do busto e passar uma imagem de gestão da política fiscal, mas o indumentária é que não pega mais. Quando vemos o comportamento dos agentes econômicos, o quadro de deterioração está aí.”

Ela aponta principalmente para as expectativas sobre preços de ativos, inflação e taxas de juros se deteriorando.

Isso se reflete na discussão sobre a Selic, que mesmo já estando no patamar de 10,5% ao ano, pode voltar a subir, tendo a questão fiscal uma vez que um de seus principais pesos negativos.

“Mesmo que [o governo] venha satisfazer a meta fiscal, a forma importa. O faz de conta de arrumar as contas públicas não está dando manifesto, a credibilidade do governo está muito comprometida”, comenta Latif.

A economista aponta que o controle dos recursos do Executivo está saindo do controle do Ministério da Quinta, e que caso o goveno federalista não queira aumentar ainda mais sua situação, uma sistema é necessária.

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